Mesmo com ordem judicial, professores do DF seguem em greve
Ação do Governo do Distrito Federal contra o Sindicato dos Professores pede multa diária de R$ 50 mil e desconto do pagamento dos grevistas pelos dias parados
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 18h01.
Brasília - Mesmo após liminar da Justiça que determina a interrupção da greve, os professores da rede pública do Distrito Federal continuam sem trabalhar.
Segundo o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), a paralisação continua até amanhã, quando vai ocorrer uma assembleia na Praça do Buriti para decidir se os professores voltam, ou não, às aulas.
Em nota divulgada hoje (26), o Sinpro-DF esclarece que foi notificado pelo Tribunal de Justiça, mas vai recorrer da decisão do desembargador. “O sindicato entrará com recurso, inclusive os advogados da entidade já estão trabalhando para apresentar a defesa”.
A nota também diz que hoje será feita uma sessão deliberativa na Câmara Legislativa para debater a questão da educação no DF, em especial a greve.
A ação na Justiça foi ajuizada pelo governo do Distrito Federal (GDF) contra o sindicato e alegava que a greve trazia prejuízos a milhares de crianças e adolescentes.
De acordo com o governo, 95% dos 27 mil professores da rede pública aderiram ao movimento e mais de 460 mil alunos ficaram sem aula. No caso do descumprimento da ordem judicial será aplicado uma multa diária de R$ 50 mil, que deverá ser paga pelo Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF).
Além disso, a ação pede a autorização para que o governo desconte do pagamento dos grevistas os dias parados.
Os professores estão paralisados desde a última segunda-feira (23) devido ao não recebimento de benefícios como abono de férias e décimo-terceiro salários atrasados.
Os valores são referentes ao fim do ano passado e somam quase R$ 200 milhões. Do total, R$ 35 milhões foram pagos e mais R$ 35 milhões serão pagos ainda este mês. A proposta do governo de quitar a divida até junho não foi aceita pelos professores.
Brasília - Mesmo após liminar da Justiça que determina a interrupção da greve, os professores da rede pública do Distrito Federal continuam sem trabalhar.
Segundo o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), a paralisação continua até amanhã, quando vai ocorrer uma assembleia na Praça do Buriti para decidir se os professores voltam, ou não, às aulas.
Em nota divulgada hoje (26), o Sinpro-DF esclarece que foi notificado pelo Tribunal de Justiça, mas vai recorrer da decisão do desembargador. “O sindicato entrará com recurso, inclusive os advogados da entidade já estão trabalhando para apresentar a defesa”.
A nota também diz que hoje será feita uma sessão deliberativa na Câmara Legislativa para debater a questão da educação no DF, em especial a greve.
A ação na Justiça foi ajuizada pelo governo do Distrito Federal (GDF) contra o sindicato e alegava que a greve trazia prejuízos a milhares de crianças e adolescentes.
De acordo com o governo, 95% dos 27 mil professores da rede pública aderiram ao movimento e mais de 460 mil alunos ficaram sem aula. No caso do descumprimento da ordem judicial será aplicado uma multa diária de R$ 50 mil, que deverá ser paga pelo Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF).
Além disso, a ação pede a autorização para que o governo desconte do pagamento dos grevistas os dias parados.
Os professores estão paralisados desde a última segunda-feira (23) devido ao não recebimento de benefícios como abono de férias e décimo-terceiro salários atrasados.
Os valores são referentes ao fim do ano passado e somam quase R$ 200 milhões. Do total, R$ 35 milhões foram pagos e mais R$ 35 milhões serão pagos ainda este mês. A proposta do governo de quitar a divida até junho não foi aceita pelos professores.