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Mesmo com chuva fraca, nível do Cantareira sobe

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 44,9% da capacidade

Crise hídrica: os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 44,9% da capacidade (Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 11h24.

São Paulo - Em um dia de chuvas escassas sobre os seis mananciais de abastecimento da capital e da região metropolitana de São Paulo, o nível de água armazenada de três deles subiu, enquanto de um ficou estável e de outros dois recuou, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados nesta sexta-feira, 29.

O Sistema Cantareira, o principal, registrou a quinta alta consecutiva.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 44,9% da capacidade, de acordo com dado tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. No dia anterior, o índice estava em 44,6%.

Em processo de recuperação, o Cantareira não registra queda há mais de três meses. A última vez foi no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período, a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

A pluviometria do dia na região foi de apenas 1,5 mm. O volume acumulado de chuva, em 243,4 mm, ainda não atingiu a média de janeiro - mês em que a expectativa é de 263,0 mm.

Além da chuva, outros fatores explicam a recuperação do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema, que completou dois anos nesta quarta-feira, 27, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 15,7%, ante 15,3% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 34,8%.

Outros mananciais

Além do Cantareira, os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro aumentaram nesta sexta-feira. Já cheio, o primeiro avançou 0,5 ponto porcentual e variou de 102,5% para 103% da capacidade. O segundo subiu 0,1 ponto porcentual e está com 81,8%.

Em crise, o Alto Tietê se manteve estável e opera com 29% da capacidade. Esse índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas (5,8 milhões), o Guarapiranga recuou 1,4 ponto porcentual nesta sexta-feira e opera com 85% da capacidade, ante 86,4% de quinta-feira, 28.

Outro manancial que caiu foi o Rio Grande, que oscilou de 91,6% para 91,4%.

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São Paulo - Em um dia de chuvas escassas sobre os seis mananciais de abastecimento da capital e da região metropolitana de São Paulo, o nível de água armazenada de três deles subiu, enquanto de um ficou estável e de outros dois recuou, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados nesta sexta-feira, 29.

O Sistema Cantareira, o principal, registrou a quinta alta consecutiva.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 44,9% da capacidade, de acordo com dado tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. No dia anterior, o índice estava em 44,6%.

Em processo de recuperação, o Cantareira não registra queda há mais de três meses. A última vez foi no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período, a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.

A pluviometria do dia na região foi de apenas 1,5 mm. O volume acumulado de chuva, em 243,4 mm, ainda não atingiu a média de janeiro - mês em que a expectativa é de 263,0 mm.

Além da chuva, outros fatores explicam a recuperação do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.

A crise no sistema, que completou dois anos nesta quarta-feira, 27, ainda inspira cuidados. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em apenas 15,7%, ante 15,3% no dia anterior. Já o terceiro índice está em 34,8%.

Outros mananciais

Além do Cantareira, os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro aumentaram nesta sexta-feira. Já cheio, o primeiro avançou 0,5 ponto porcentual e variou de 102,5% para 103% da capacidade. O segundo subiu 0,1 ponto porcentual e está com 81,8%.

Em crise, o Alto Tietê se manteve estável e opera com 29% da capacidade. Esse índice já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas (5,8 milhões), o Guarapiranga recuou 1,4 ponto porcentual nesta sexta-feira e opera com 85% da capacidade, ante 86,4% de quinta-feira, 28.

Outro manancial que caiu foi o Rio Grande, que oscilou de 91,6% para 91,4%.

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