osué é atualmente presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de dezembro de 2022 às 17h40.
O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, deve levar para trabalhar com ele os ex-ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello.
As costuras finais para a montagem da equipe BNDES estão sendo feitas. Mercadante está conversando com duas CEOs mulheres para também integrar a equipe do banco de fomento.
Ele quer colocar no foco da instituição, políticas voltadas para o processo de descarbonização da economia e vinculação do financiamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Uma agenda que envolve o impacto das emissões de carbono de cada projeto financiado pelo banco.
Detalhes sobre a política para o banco só serão anunciados depois na indicação para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pasta onde o BNDES ficará vinculado.
Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a grande chance é que Josué Gomes seja o escolhido para comandar o ministério, que vai voltar no governo Lula 3 a ser desvinculado da Economia. Josué está nesta quarta em Brasília e deve se encontrar com o presidente eleito.
Filho de José Alencar, vice de Lula nos seus dois mandatos, Josué é atualmente presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Uma nova assembleia da Fiesp que pode destituí-lo foi agendada para o próximo dia 21, o que ampliou a crise na entidade das indústrias paulista. Nesta quarta, Josué esteve na posse do presidente do TCU, Bruno Dantas.
A expectativa é que ele aceite o cargo. Lula considera que ele fez um trabalho "inovador" na Fiesp em relação ao passado.
No BNDES, Nelson Barbosa pode cuidar da área de infraestrutura. O presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Antonio Corrêa de Lacerda, também pode ser uma opção de Mercadante para a equipe do BNDES, mas não houve convite ainda. Os nomes do BNDES só serão batidos junto com o futuro ministro.
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