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Médicos da Santa Casa rejeitam acordo de rescisões

As demissões fazem parte do plano de reestruturação da instituição filantrópica, que acumula dívida de R$ 800 milhões

Santa Casa: as demissões fazem parte do plano de reestruturação da instituição filantrópica, que acumula dívida de R$ 800 milhões (Smsantacasasp/WikimediaCommons)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2015 às 11h44.

São Paulo - Em assembleia realizada na manhã de ontem, os médicos da Santa Casa de São Paulo decidiram não aceitar a proposta da entidade de parcelar em até 23 meses as verbas rescisórias dos 184 profissionais da categoria que serão demitidos na próxima terça-feira.

O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) disse que pode haver paralisação dos trabalhadores caso a negociação não avance.

As demissões fazem parte do plano de reestruturação da instituição filantrópica, que acumula dívida de R$ 800 milhões. Contando profissionais de saúde e do setor administrativo, serão 1.500 demissões, o equivalente a 12% do quadro.

Com a previsão de gasto de R$ 60 milhões com as rescisões, a Santa Casa propôs aos 13 sindicatos que representam os trabalhadores e ao Ministério Público do Trabalho parcelar em até 23 meses os débitos trabalhistas. Os sindicatos tinham até ontem para informar se aceitavam ou não a proposta da entidade.

Segundo o presidente do Simesp, Eder Gatti, os médicos entendem a necessidade das demissões, mas não concordam com a forma como elas estão sendo conduzidas.

"Está sendo imposto um prejuízo aos demitidos, uma forma de pagamento que vai contra a legislação trabalhista. Esse processo tem de ser feito de forma responsável", diz ele. Gatti afirma que o sindicato deverá entrar com uma ação na semana que vem para levar as negociações para a Justiça do Trabalho.

O sindicato também agendou para a próxima sexta-feira, dia 16, uma nova assembleia da categoria, em que uma das pautas será uma possível paralisação dos médicos. Até lá, o nome dos demitidos já terá sido anunciado.

"Nós não vamos homologar essas demissões até que possamos ter uma proposta mais vantajosa para os trabalhadores", diz o presidente do Simesp.

A assessoria da Santa Casa informou que ainda não foi comunicada pelo Simesp sobre a decisão da categoria. De acordo com a entidade, sete sindicatos concordaram com a proposta, um não terá trabalhadores demitidos, três ainda não deram resposta e dois recusaram - o sindicato dos radiologistas e o de auxiliares, técnicos de enfermagem e empregados de estabelecimentos de saúde (SinSaudeSP).

A Santa Casa afirma que "todas as categorias estão sendo tratadas igualmente" e que "arcará com as responsabilidades trabalhistas e o pagamento da rescisão de todos os funcionários desligados".

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São Paulo - Em assembleia realizada na manhã de ontem, os médicos da Santa Casa de São Paulo decidiram não aceitar a proposta da entidade de parcelar em até 23 meses as verbas rescisórias dos 184 profissionais da categoria que serão demitidos na próxima terça-feira.

O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) disse que pode haver paralisação dos trabalhadores caso a negociação não avance.

As demissões fazem parte do plano de reestruturação da instituição filantrópica, que acumula dívida de R$ 800 milhões. Contando profissionais de saúde e do setor administrativo, serão 1.500 demissões, o equivalente a 12% do quadro.

Com a previsão de gasto de R$ 60 milhões com as rescisões, a Santa Casa propôs aos 13 sindicatos que representam os trabalhadores e ao Ministério Público do Trabalho parcelar em até 23 meses os débitos trabalhistas. Os sindicatos tinham até ontem para informar se aceitavam ou não a proposta da entidade.

Segundo o presidente do Simesp, Eder Gatti, os médicos entendem a necessidade das demissões, mas não concordam com a forma como elas estão sendo conduzidas.

"Está sendo imposto um prejuízo aos demitidos, uma forma de pagamento que vai contra a legislação trabalhista. Esse processo tem de ser feito de forma responsável", diz ele. Gatti afirma que o sindicato deverá entrar com uma ação na semana que vem para levar as negociações para a Justiça do Trabalho.

O sindicato também agendou para a próxima sexta-feira, dia 16, uma nova assembleia da categoria, em que uma das pautas será uma possível paralisação dos médicos. Até lá, o nome dos demitidos já terá sido anunciado.

"Nós não vamos homologar essas demissões até que possamos ter uma proposta mais vantajosa para os trabalhadores", diz o presidente do Simesp.

A assessoria da Santa Casa informou que ainda não foi comunicada pelo Simesp sobre a decisão da categoria. De acordo com a entidade, sete sindicatos concordaram com a proposta, um não terá trabalhadores demitidos, três ainda não deram resposta e dois recusaram - o sindicato dos radiologistas e o de auxiliares, técnicos de enfermagem e empregados de estabelecimentos de saúde (SinSaudeSP).

A Santa Casa afirma que "todas as categorias estão sendo tratadas igualmente" e que "arcará com as responsabilidades trabalhistas e o pagamento da rescisão de todos os funcionários desligados".

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