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Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil é a maior desde julho

Balanço do consórcio de imprensa mostra que, nas últimas 24h, foram registradas 1.452 vítimas e 53.993 testes reagentes para o coronavírus

 (TARSO SARRAF/AFP/Getty Images)

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FS

Fabiane Stefano

Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 20h27.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2021 às 22h24.

Com mais 1.452 novas mortes registradas nas últimas 24h, o Brasil chegou à maior média móvel de óbitos desde julho, no auge da pandemia no país. Nos últimos sete dias morreram de covid-19, em média, 1.073 brasileiros. Apesar deste número estar acima de mil há 22 dias, ele é 1% menor do que a média móvel de 14 dias atrás, o que demonstra estabilidade nos óbitos.

De acordo com o balanço do consórcio de veículos de imprensa, divulgado nesta quinta-feira, 11, as secretarias estaduais de Saúde de todo o país contabilizaram também mais 53.993 novos casos de covid-19. Com isso, o país tem 236.397 óbitos e 9.716.298 casos confirmados da doença.

A média móvel de casos registrada nesta quinta é de 45.504 novos diagnósticos por dia, 13% a menos do que 14 dias atrás - um sinal de estabilidade também no número de casos. 

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra, e foi atualizado às 20h.

Vacinados nos estados

Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, 4.584.338 brasileiros já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 2,16% da população brasileira.

Confira abaixo o total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do estado:

  • AC: 11.991 (1,34%)
  • AL: 1ª dose - 74.890 (2,23%); 2ª dose - 1.915 (0,06%)
  • AM: 1ª dose - 174.990 (4,10%); 2ª dose - 4.160 (0,10%)
  • AP: 15.968 (1,85%)
  • BA: 358.775 (2,40%)
  • CE: 204.945 (2,23%)
  • DF: 1ª dose - 109.893 (3,60%); 2ª dose - 7.427 (0,24%)
  • ES: 91.333 (2,25%)
  • GO: 152.619 (2,15%)
  • MA: 1º dose - 95.500 (1,34%); 2ª dose - 2.807 (0,04%)
  • MG: 1ª dose - 354.152 (1,67%); 2ª dose - 60.982 (0,29%)
  • MS: 1ª dose - 77.808 (2,77%); segunda dose - 8.107 (0,29%)
  • MT: 68.450 (1,94%)
  • PA: 111.032 (1,28%)
  • PB: 1ª dose - 80.370 (1,99%); 2ª dose - 1.044 (0,03%)
  • PE: 1ª dose - 211.961 (2,20%); 2ª dose - 18.412 (0,19%)
  • PI: 1ª dose - 53.492 (1,63%) ; 2ª dose - 36 (0%)
  • PR: 225.044 (1,95%)
  • RJ: 336.508 (1,83%)
  • RN: 73.481 (2,08%)
  • RO: 31.838 (1,77%)
  • RR: 20.580 (3,26%)
  • RS: 1ª dose - 267.691 (2,34%); 2ª dose - 1.525 (0,01%)
  • SC: 1ª dose - 96.491 (1,33%); 2ª dose - 494 (0,01%)
  • SE: 1ª dose - 32.138 (1,27%); 2ª dose - 1.826 ( 0,08%)
  • SP: 1.229.602 (2,66%)
  • TO: 22.161 (1,19%)

 

Ministério da Saúde promete vacinar metade da população do Brasil até junho

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira, 11, que todos os brasileiros aptos a receber imunizantes contra a covid-19 serão vacinados ainda em 2021. Em audiência pública no Senado, ele afirmou que metade da população “vacinável” receberá as doses até junho. O restante, até dezembro. Pazuello foi convidado pelos senadores a explicar ações do ministério no combate ao novo coronavírus.

“Nós vamos vacinar o país em 2021. 50% até junho, 50% até dezembro, da população vacinável. Esse é o nosso desafio e é o que nós estamos buscando e vamos fazer“, afirmou Pazuello. O ministro não especificou quantas pessoas estão entre as “vacináveis”. Não podem receber vacinas, por exemplo, gestantes, crianças e grupos nos quais o imunizante não tenha sido testado.

Segundo Pazuello, o contrato feito pelo Butantan disponibilizará 100 milhões de doses da Coronavac no primeiro semestre. A partir de julho, a Fiocruz produzirá no Brasil 20 milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford por mês. “Se nós formos à melhor hipótese, estaremos falando de 200 milhões de doses em 2021 com essa encomenda tecnológica: 100 milhões de doses recebidas semiprontas e 100 milhões produzidas com o IFA no Brasil com a tecnologia incorporada”, afirmou.

(Colaborou Alessandra Azevedo, de Brasília)

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