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MEC: sindicância sobre investigados pela PF dura uma semana

Aloizio Mercadante, disse hoje (29) que deve ser concluída em uma semana a sindicância interna que apura a participação dos servidores Esmeraldo Santos e Márcio Lima

Aloizio Mercadante: de acordo com o ministro da Educação, a intenção do governo é preparar o país para o futuro (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 18h03.

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29) que deve ser concluída em uma semana a sindicância interna que apura a participação dos servidores concursados Esmeraldo Malheiros Santos e Márcio Alexandre Barbosa Lima nos fatos investigados pela Operação Porto Seguro .

Os dois servidores são apontados pela Polícia Federal como integrantes do esquema de corrupção. Tanto Malheiros, que ocupava o cargo de assessor na consultoria jurídica do Ministério da Educação (MEC), quanto Márcio Alexandre, que trabalhava na área de bancos de dados, foram afastados de suas funções.

Mercadante informou que as investigações sobre o assessor da consultoria jurídica detectaram “indícios claros de [ele] ter recebido dinheiro”. Segundo o ministro, Esmeraldo Malheiros é servidor concursado e está há 30 anos no ministério.

“[Ele] não teve nenhuma função de coordenação enquanto eu fui ministro. Ele é assessor da consultoria jurídica e já estava lá [quando assumi o cargo]. É um funcionário muito antigo do MEC”, frisou Aloizio Mercadante.

O ministro disse ainda que o outro servidor apontado pela PF como integrante do esquema de corrupção não trabalhou no ministério em 2012. De acordo com Mercadante, o funcionário estava na Califórnia, nos Estados Unidos, onde fazia um curso de doutorado.

Mercadante explicou que esse servidor entregou uma senha de consulta a um dos integrantes do esquema de corrupção, quebrando o sigilo funcional de que era detentor. De qualquer forma, segundo o ministro, a senha não permitia a alteração nos dados.

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Os dois servidores são apontados pela Polícia Federal como integrantes do esquema de corrupção. Tanto Malheiros, que ocupava o cargo de assessor na consultoria jurídica do Ministério da Educação (MEC), quanto Márcio Alexandre, que trabalhava na área de bancos de dados, foram afastados de suas funções.

Mercadante informou que as investigações sobre o assessor da consultoria jurídica detectaram “indícios claros de [ele] ter recebido dinheiro”. Segundo o ministro, Esmeraldo Malheiros é servidor concursado e está há 30 anos no ministério.

“[Ele] não teve nenhuma função de coordenação enquanto eu fui ministro. Ele é assessor da consultoria jurídica e já estava lá [quando assumi o cargo]. É um funcionário muito antigo do MEC”, frisou Aloizio Mercadante.

O ministro disse ainda que o outro servidor apontado pela PF como integrante do esquema de corrupção não trabalhou no ministério em 2012. De acordo com Mercadante, o funcionário estava na Califórnia, nos Estados Unidos, onde fazia um curso de doutorado.

Mercadante explicou que esse servidor entregou uma senha de consulta a um dos integrantes do esquema de corrupção, quebrando o sigilo funcional de que era detentor. De qualquer forma, segundo o ministro, a senha não permitia a alteração nos dados.

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