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MEC anula 14 questões do Enem de mais 500 alunos

Cancelamento ocorre após PF descobrir que vazamento de informações foi maior do que o admitido oficialmente

Educação (SXC.hu)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 13h12.

São Paulo - Pressionado após a confirmação da Polícia Federal (PF) de que o vazamento das questões do Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) foi maior que o admitido oficialmente, o Ministério da Educação (MEC) decidiu hoje (21) cancelar as questões dos alunos do cursinho do Colégio Christus, de Fortaleza, e antecipou a divulgação das notas do exame de todos os alunos do País.

O MEC sabia desde novembro das evidências colhidas pela PF de que, além dos 639 alunos do colégio cearense, estudantes do curso pré-vestibular da instituição também tiveram acesso a 14 questões do pré-teste, usadas num simulado e também na prova do Enem.

Mesmo assim, o MEC agiu apenas quando o caso veio à tona pela imprensa. O número total de alunos que tiveram as questões anuladas saltou de 639 para 1.139.

Em nota divulgada, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC que cuida do Enem, disse que adotou a medida "com base em informações da Polícia Federal do Ceará", mas não explicou por que precisou de cerca de 30 dias para se definir sobre o impasse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O MEC sabia desde novembro das evidências colhidas pela PF de que, além dos 639 alunos do colégio cearense, estudantes do curso pré-vestibular da instituição também tiveram acesso a 14 questões do pré-teste, usadas num simulado e também na prova do Enem.

Mesmo assim, o MEC agiu apenas quando o caso veio à tona pela imprensa. O número total de alunos que tiveram as questões anuladas saltou de 639 para 1.139.

Em nota divulgada, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC que cuida do Enem, disse que adotou a medida "com base em informações da Polícia Federal do Ceará", mas não explicou por que precisou de cerca de 30 dias para se definir sobre o impasse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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