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Marta Suplicy alfineta o governo Dilma - de novo

Pela quinta vez seguida, Marta Suplicy critica governo Dilma Rousseff. Mote da vez é a derrota histórica do PT na Câmara dos Deputados. Veja

A senadora Marta Suplicy (José Cruz/ABr)

Talita Abrantes

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 12h17.

São Paulo - Mais uma vez a senadora Marta Suplicy decidiu vir a público para criticar o governo de Dilma Rousseff . Em post publicado na manhã de hoje em sua página no Facebook, a (ainda) petista criticou o partido pela derrota na Câmara dos Deputados . Ontem, Eduardo Cunha (PMDB), desafeto de Dilma, foi eleito para a presidência da Casa.

“Sob a batuta do estreitamento e da falta de sensibilidade, o PT submeteu-se a uma derrota inusitada na eleição da mesa da Câmara dos Deputados. O intervencionismo do governo, indevido e atrapalhado, impôs a si próprio o papel de perdedor antecipado. Prenúncio de crise e dificuldades com o Congresso Nacional”, afirmou a senadora. Veja:

Desde que deixou o comando do Ministério da Cultura, Marta tem (aparentemente) feito questão de alfinetar a presidente Dilma Rousseff e o partido que ajudou a criar.

Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo na semana passada, a ex-ministra da Cultura afirmou que se o governo tivesse adotado uma política de transparência na condução da área econômica, o país não estaria vivendo "esta situação de descalabro" que faz a "vaca engasgar de tanto tossir" - em uma clara referência ao jargão de Dilma durante a campanha eleitoral de que não mexeria nos direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa".

Algumas semanas antes, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ela criticou a tudo e a todos e afirmou que "ou o PT muda, ou acaba". Quando pediu demissão da equipe ministerial, Marta afirmou que a presidente deveria escolher uma equipe capaz de resgatar a credibilidade do governo.

A senadora também não escondeu seu descontentamento com a nomeação de Juca Ferreira para sucedê-la na Cultura e, recentemente, enviou documentos à Controladoria-Geral da União (CGU) que denunciariam supostas irregularidades da gestão do petista na pasta entre 2008 e 2010.

Nas últimas semanas, o PT estaria tentando costurar um acordo para que Marta não deixasse a sigla. Há relatos de que ela teria ignorado os convites para negociar. O teor e a recorrência das últimas críticas pode sinalizar que a sua saída do PT está próxima.

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“Sob a batuta do estreitamento e da falta de sensibilidade, o PT submeteu-se a uma derrota inusitada na eleição da mesa da Câmara dos Deputados. O intervencionismo do governo, indevido e atrapalhado, impôs a si próprio o papel de perdedor antecipado. Prenúncio de crise e dificuldades com o Congresso Nacional”, afirmou a senadora. Veja:

Desde que deixou o comando do Ministério da Cultura, Marta tem (aparentemente) feito questão de alfinetar a presidente Dilma Rousseff e o partido que ajudou a criar.

Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo na semana passada, a ex-ministra da Cultura afirmou que se o governo tivesse adotado uma política de transparência na condução da área econômica, o país não estaria vivendo "esta situação de descalabro" que faz a "vaca engasgar de tanto tossir" - em uma clara referência ao jargão de Dilma durante a campanha eleitoral de que não mexeria nos direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa".

Algumas semanas antes, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ela criticou a tudo e a todos e afirmou que "ou o PT muda, ou acaba". Quando pediu demissão da equipe ministerial, Marta afirmou que a presidente deveria escolher uma equipe capaz de resgatar a credibilidade do governo.

A senadora também não escondeu seu descontentamento com a nomeação de Juca Ferreira para sucedê-la na Cultura e, recentemente, enviou documentos à Controladoria-Geral da União (CGU) que denunciariam supostas irregularidades da gestão do petista na pasta entre 2008 e 2010.

Nas últimas semanas, o PT estaria tentando costurar um acordo para que Marta não deixasse a sigla. Há relatos de que ela teria ignorado os convites para negociar. O teor e a recorrência das últimas críticas pode sinalizar que a sua saída do PT está próxima.

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