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Marta anuncia que vai entrar na campanha de Haddad

A senadora, que almoçou com o ex-presidente na sede do Instituto Lula, disse que deve gravar para o programa de TV da campanha


	Marta Suplicy: passados dez meses de divergência com o ex-presidente, o "armistício" entre os dois foi selado num almoço
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Marta Suplicy: passados dez meses de divergência com o ex-presidente, o "armistício" entre os dois foi selado num almoço (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 14h48.

São Paulo - Após o encontro de duas horas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) anunciou que entrará na campanha do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. "Falei que estou disponível para tudo", disse a ex-prefeita, ao final do encontro.

A senadora, que almoçou com o ex-presidente na sede do Instituto Lula, disse que deve gravar para o programa de TV da campanha e que participará de agendas externas de Haddad. Marta revelou que sugeriu ainda locais para comícios onde acha que sua presença será mais produtiva. "O Haddad vai fazer a sua parte e a hora que eu for importante vou entrar. E agora é a hora", afirmou a senadora.

Passados dez meses de divergência com o ex-presidente, um dos responsáveis pela sua desistência de disputar a prefeitura de São Paulo, o "armistício" entre os dois foi selado num almoço regado a peixe grelhado, legumes cozidos ao vapor, salada, arroz e feijão. A senadora comentou que fazia "muito tempo" que não conversava longamente com Lula. No final do encontro, Marta lembrou que Haddad segue uma trajetória de crescimento nas pesquisas de intenção de voto, enquanto o adversário tucano José Serra vem caindo.

"Acho que vai virar. Acho que vai virar tanto que é capaz de ir o (Celso) Russomanno e o Haddad (para o segundo turno). Tem candidato caindo e candidato subindo, né?", apontou.

Aos jornalistas, Marta minimizou as críticas da campanha de José Serra à sua gestão e disse que os seus quatro anos de governo ficaram marcados na história da cidade. Questionada sobre o uso do "bilhete mensaleiro" pela campanha do PSDB, Marta classificou a expressão do adversário como apelação. "Tem que apelar para tudo, né?", comentou.

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