Rio de Janeiro - Navios, barcos de pesca e de lazer ficarão proibidos de navegar na parte do sul da Baía de Guanabara, entre os dias 3 e 9 de agosto, das 11h às 17h.
A restrição da navegação entre a entrada da baía e a Ponte Rio-Niterói vai ocorrer devido à realização da competição Aquece Rio Regata Internacional de Vela, primeiro evento-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
Segundo a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, apenas as barcas de passageiros (que operam os trajetos entre o centro do Rio e Niterói, Ilha do Governador e Paquetá) poderão transitar neste trecho da baía.
Ainda assim, seus trajetos serão modificados para não interferir na competição. A Capitania garante, no entanto, que os tempos de viagem serão mantidos.
A restrição atinge até mesmo os navios mercantes que têm como destino ou origem o Porto do Rio de Janeiro, localizado ao sul da Baía de Guanabara.
A Capitania dos Portos informou que a autoridade portuária já foi avisada e está “colaborando de forma a que todo o trabalho que está sendo realizado minimize qualquer tipo de impacto”, informa nota divulgada à Agência Brasil.
A partir de hoje (28) o tráfego de embarcações terá certas restrições, como não navegar pelas raias da competição.
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1. Barcelona – 1992
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1/5 (Getty Images)
Talvez a revitalização de Barcelona seja o caso mais famoso de legado positivo deixado por uma Olimpíada. A cidade, que era considerada decadente antes dos jogos, conseguiu mudar sua imagem após a competição. Nos jogos, a cidade investiu nas parcerias entre iniciativa pública e privada e concentrou esforços na revitalização da zona portuária e do centro antigo. O resultado disso foi a revitalização da cidade velha – e o ganho de uma área valorizada à beira-mar, onde havia sido feita a Vila Olímpica. Os apartamentos da Vila foram vendidos ainda antes dos jogos.
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2. Sydney – 2000
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2/5 (Getty Images)
Sydney não teve o mesmo aproveitamento de Barcelona. Muitas instalações acabaram mostrando-se grandes demais após o evento e seguem sem muita ocupação. Mesmo assim, houve um legado positivo importante. A cidade despoluiu a baía de Sydney, que foi utilizada nas provas de Vela, e também implantou forma de reaproveitamento de água, energia e lixo. Além disso, também foi feita a transformação de uma região degradada em área residencial.
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3. Atlanta -1996
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3/5 (Getty Images)
Os jogos de Atlanta foram bastante conturbados – com direito a um atentado a bomba – mas o pós-jogo foi positivo. O Parque Olímpico foi construído em uma região degradada da cidade, desenvolvendo o bairro. A Universidade Georgia Tech utiliza a vila olímpica para acomodar seus estudantes e também o centro de esportes aquáticos.
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4. Seul – 1988
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4/5 (Getty Images)
Em Seul os jogos auxiliaram a desenvolver a cidade e também o esporte no país. Além de ter dado lucro, essa edição dos jogos olímpicos também atraiu novos negócios. Governada por um regime autoritário, a Coréia do Sul também via nos jogos uma possibilidade de mostrar uma imagem positiva ao mundo. Mas o regime acabou caindo antes do início da competição.
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5. Tóquio – 1964
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5/5 (Getty Images)
A cidade precisou ser transformada para receber os jogos em 1964 e mostrar que havia superado a destruição da guerra. O governo investiu em avenidas, em uma rede de serviços e também no trem-bala, inaugurado poucos dias antes do início dos jogos. Estima-se que o governo investiu 3 bilhões de dólares para construir estádios e reformar a capital. Nessa edição dos jogos, os japoneses introduziram a cronometragem eletrônica e, assim, o centésimo de segundo nos tempos dos competidores.