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Marina terá protagonismo no 2º turno, diz coordenador

Walter Feldman sinalizou que a ex-senadora não ficará neutra na disputa entre Aécio e Dilma

Marina Silva: ex-senadora ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 18h14.

São Paulo - O coordenador da campanha derrotada de Marina Silva (PSB) à Presidência Walter Feldman disse nesta terça-feira que a ex-ministra terá "protagonismo" no segundo turno da eleição presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), o que sinaliza que ela não ficará neutra na disputa.

Marina ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial realizado no domingo com mais de 22 milhões de votos, enquanto Dilma terminou em primeiro e Aécio em segundo.

"Ela diz claramente que terá um protagonismo no segundo turno, o que simboliza, significa, se interpreta que não terá provavelmente uma posição de neutralidade como teve em 2010", disse Feldman a jornalistas em São Paulo, onde Marina tem recebido lideranças em um apartamento na zona sul da cidade.

Feldman --que é da Rede Sustentabilidade, grupo político que Marina pretende formalizar como partido depois de não conseguir registrá-lo para a eleição deste ano-- disse que nenhum líder petista ou tucano conversou com lideranças marineiras sobre o programa de governo.

"Não há nenhuma conversa com dirigentes do PSDB ou PT sobre questões programáticas", disse Feldman, que já foi membro do PSDB.

Após o resultado da apuração no domingo, Marina disse que o programa de governo será a base para o diálogo sobre eventuais apoios para o segundo turno.

Ela também afirmou que quando não conseguiu registrar a Rede em 2013, decidiu apoiar o ex-presidenciável do PSB Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto, em vez de ficar atrás de uma "anticandidatura" e que essa tendência poderia ser seguida.

As declarações de Marina foram interpretadas como uma sinalização de apoio a Aécio e pessoas próximas a ex-ministra, como o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) e o economista Eduardo Giannetti, já declararam voto no tucano.

Analistas ouvidos pela Reuters apontam como improvável um apoio de Marina a Dilma, por conta da artilharia pesada usada contra a ex-ministra na campanha do primeiro turno, quando Marina chegou a estar à frente a presidente nas simulações de segundo turno das pesquisas de intenção de voto.

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Marina ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial realizado no domingo com mais de 22 milhões de votos, enquanto Dilma terminou em primeiro e Aécio em segundo.

"Ela diz claramente que terá um protagonismo no segundo turno, o que simboliza, significa, se interpreta que não terá provavelmente uma posição de neutralidade como teve em 2010", disse Feldman a jornalistas em São Paulo, onde Marina tem recebido lideranças em um apartamento na zona sul da cidade.

Feldman --que é da Rede Sustentabilidade, grupo político que Marina pretende formalizar como partido depois de não conseguir registrá-lo para a eleição deste ano-- disse que nenhum líder petista ou tucano conversou com lideranças marineiras sobre o programa de governo.

"Não há nenhuma conversa com dirigentes do PSDB ou PT sobre questões programáticas", disse Feldman, que já foi membro do PSDB.

Após o resultado da apuração no domingo, Marina disse que o programa de governo será a base para o diálogo sobre eventuais apoios para o segundo turno.

Ela também afirmou que quando não conseguiu registrar a Rede em 2013, decidiu apoiar o ex-presidenciável do PSB Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto, em vez de ficar atrás de uma "anticandidatura" e que essa tendência poderia ser seguida.

As declarações de Marina foram interpretadas como uma sinalização de apoio a Aécio e pessoas próximas a ex-ministra, como o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) e o economista Eduardo Giannetti, já declararam voto no tucano.

Analistas ouvidos pela Reuters apontam como improvável um apoio de Marina a Dilma, por conta da artilharia pesada usada contra a ex-ministra na campanha do primeiro turno, quando Marina chegou a estar à frente a presidente nas simulações de segundo turno das pesquisas de intenção de voto.

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