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Marina Silva: 'Votarei em Aécio'

A ex-candidata anunciou que apoiará Aécio Neves e seu projeto de governo no segundo turno

Aécio Neves e Marina Silva: apoio de Marina a Aécio no segundo turno (Ricardo Moraes/Reuters)

Guilherme Dearo

Publicado em 12 de outubro de 2014 às 17h42.

São Paulo - Marina Silva acaba de divulgar o seu apoio a Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais.

A terceira colocada no primeiro turno publicou hoje (12) em seu site o texto onde explica por que votará em Aécio, apesar das divergências desde o início da corrida presidencial.

"Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos", escreveu.

Para Marina, a carta "Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável", divulgada por Aécio em Recife, não é uma tentativa do PSDB de ganhar o apoio dela, mas um compromisso real com o povo brasileiro.

Ela ressaltou também que não escolhe Aécio para ter um espaço no governo posteriormente:

"Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas", explicou.

Acordos e divergências

A campanha de Aécio se comprometeu com algumas bandeiras de Marina Silva: garantir ao Executivo o poder de demarcação de terras indígenas, a ampliação da reforma agrária e o fim da reeleição nos cargos do Executivo.

Por outro lado, Aécio não se posicionou contra a redução da maioridade penal. Era um dos pontos principais exigidos por Marina.

Na carta de apoio, Marina destacou alguns dos pontos defendidos por Aécio que foram cruciais para que ela tomasse a sua decisão:

O ato de transformar o Bolsa-Família em um programa de Estado; os compromissos socioambientais de desmatamento zero; e a manutenção das conquistas e compromisso de assegurar os direitos indígenas, de comunidades quilombolas e outras populações tradicionais.

FHC e Lula

Marina ressaltou em seu discurso que a alternância de poder, aliada à estabilidade econômica, é a fórmula que o brasileiro quer e precisa.

Para ela, Lula acertou em se comprometer com as conquistas econômicas do governo de Fernando Henrique Cardoso , pois o povo queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade da economia.

Marina disse que Lula "reconheceu o mérito de seu antecessor" e reconheceu "queprecisaria dessas conquistas para levar adiante o seu projeto de governo".

Agora, a alternância de poder se faz novamente necessária, segundo Marina. Ela comparou a carta de Aécio com a carta de Lula de 12 anos atrás.

Indiretas para Dilma

Marina fez questão de falar da presidente Dilma Rousseff e seu comportamento nessas eleições, sem usar o seu nome.

Ela classificou como "ferir de morte a democracia" o ato de caluniar e desconstruir adversários - em alusão aos ataques baixos que sofreu da campanha do PT durante o primeiro turno:

"Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil.O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas", disse.

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São Paulo - Marina Silva acaba de divulgar o seu apoio a Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais.

A terceira colocada no primeiro turno publicou hoje (12) em seu site o texto onde explica por que votará em Aécio, apesar das divergências desde o início da corrida presidencial.

"Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos", escreveu.

Para Marina, a carta "Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável", divulgada por Aécio em Recife, não é uma tentativa do PSDB de ganhar o apoio dela, mas um compromisso real com o povo brasileiro.

Ela ressaltou também que não escolhe Aécio para ter um espaço no governo posteriormente:

"Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas", explicou.

Acordos e divergências

A campanha de Aécio se comprometeu com algumas bandeiras de Marina Silva: garantir ao Executivo o poder de demarcação de terras indígenas, a ampliação da reforma agrária e o fim da reeleição nos cargos do Executivo.

Por outro lado, Aécio não se posicionou contra a redução da maioridade penal. Era um dos pontos principais exigidos por Marina.

Na carta de apoio, Marina destacou alguns dos pontos defendidos por Aécio que foram cruciais para que ela tomasse a sua decisão:

O ato de transformar o Bolsa-Família em um programa de Estado; os compromissos socioambientais de desmatamento zero; e a manutenção das conquistas e compromisso de assegurar os direitos indígenas, de comunidades quilombolas e outras populações tradicionais.

FHC e Lula

Marina ressaltou em seu discurso que a alternância de poder, aliada à estabilidade econômica, é a fórmula que o brasileiro quer e precisa.

Para ela, Lula acertou em se comprometer com as conquistas econômicas do governo de Fernando Henrique Cardoso , pois o povo queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade da economia.

Marina disse que Lula "reconheceu o mérito de seu antecessor" e reconheceu "queprecisaria dessas conquistas para levar adiante o seu projeto de governo".

Agora, a alternância de poder se faz novamente necessária, segundo Marina. Ela comparou a carta de Aécio com a carta de Lula de 12 anos atrás.

Indiretas para Dilma

Marina fez questão de falar da presidente Dilma Rousseff e seu comportamento nessas eleições, sem usar o seu nome.

Ela classificou como "ferir de morte a democracia" o ato de caluniar e desconstruir adversários - em alusão aos ataques baixos que sofreu da campanha do PT durante o primeiro turno:

"Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil.O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas", disse.

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