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Marina Silva diz que ainda não decidiu sobre filiação

Ex-senadora não tomou uma decisão sobre sua eventual filiação a um partido político para estar apta a disputar as eleições

Ex-senadora Marina Silva durante sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro à Rede Sustentabilidade (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-senadora Marina Silva durante sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro à Rede Sustentabilidade (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 18h55.

Brasília - A ex-senadora Marina Silva disse nesta sexta-feira que ainda não tomou uma decisão sobre sua eventual filiação a um partido para poder disputar a Presidência da República no ano que vem, depois de ter visto naufragar o projeto da sua Rede Sustentabilidade, mas afirmou que fará um anúncio no sábado, quando se encerra o prazo para escolha de uma legenda.

"Ainda tenho uma longa noite e um dia, então estou no processo decisório", disse a ex-senadora, que convocou uma entrevista de imprensa no dia seguinte ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido de registro do partido que ela tentava criar com vistas às eleições do ano que vem.

Após a rejeição por seis votos a um do registro da Rede pela Justiça Eleitoral, PPS, PEN e PTB ofereceram suas legendas para que Marina dispute a Presidência em 2014.

"As minhas decisões serão programáticas, todas. Não terão caráter pragmático", afirmou Marina ao afirmar que ainda não havia tomado nenhuma decisão. Esperava-se que a ex-senadora anunciasse seu futuro político nesta sexta, véspera do prazo final para filiações partidárias visando as eleições de 2014.

A ex-senadora ocupa atualmente a segunda posição nas pesquisas de intenção de voto para a disputa presidencial de 2014, atrás da presidente Dilma Rousseff e à frente do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

A presença de Marina no jogo presidencial, segundo analistas, pode acabar com a polarização entre PT e PSDB, que domina as disputas ao Palácio do Planalto desde 1994, e aumenta a chance de segundo turno, o que é desfavorável para Dilma.

Atualizado às 18h54min.

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