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Marina e Ciro discutem estratégia em relação ao governo Bolsonaro

Os candidatos à Presidência da República derrotados se encontraram para traçar uma "oposição democrática" em relação ao governo eleito

Ciro Gomes e Marina Silva em reunião em Brasília (twitter@MarinaSilva/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 19h42.

Última atualização em 13 de novembro de 2018 às 20h01.

Candidatos à Presidência da República derrotados no primeiro turno, Marina Silva (REDE) e Ciro Gomes (PDT) se reuniram hoje para traçar uma estratégia comum em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). Após a reunião, Marina disse, nas mídias sociais, que os dois falaram sobre "o desafio de uma oposição democrática, que seja comprometida com o desenvolvimento sustentável, a defesa das instituições e do interesse nacional".

Ciro Gomes afirmou ter conversado com Marina sobre "o futuro do Brasil, principalmente em relação à defesa da institucionalidade democrática, dos interesses nacionais e da pauta das populações mais vulneráveis". O encontro aconteceu na sede da REDE, em Brasília, por sugestão do pedetista. Além dos dois, estava o coordenador da REDE, Bazileu Margarido.

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Antes do encontro, Ciro participou de um almoço com a bancada federal do PDT, convocado pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Ele fez um balanço das eleições e reafirmou que o partido fará oposição ao governo Bolsonaro .

Segundo nota publicada no portal do PDT , Lupi afirmou que o partido tem de se manter na oposição e construir a candidatura de Ciro a presidente em 2022. "Temos que ter a compreensão do processo que o país vai viver. Não podemos nos afastar nem um segundo das decisões que serão tomadas, porque sabemos que, os que mais precisam, serão os que mais vão sofrer. E são ele que nós representamos", afirmou.

Depois de agradecer o apoio de todos, Ciro se colocou à disposição do partido para projetos futuros e cobrou uma posição de vigilância do PDT em relação ao futuro governo. "Temos a obrigação de ficar vigilante em relação ao governo que se inicia em janeiro. Tem muita gente ali que eu conheço há anos, e sei que o povo passa longe da prioridade deles", afirmou Ciro, que se disse "um soldado do partido".

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