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Marin vai usar aluguel de mansão para custear prisão nos EUA

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, preço do aluguel de imóvel do ex-presidente da CBF em SP é de pelo menos R$ 110 mil por mês


	José Maria Marin, ex-presidente da CBF: ex-dirigente aguarda julgamento em NY
 (REUTERS/Jorge Adorno/Reuters)

José Maria Marin, ex-presidente da CBF: ex-dirigente aguarda julgamento em NY (REUTERS/Jorge Adorno/Reuters)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 16 de outubro de 2016 às 18h04.

São Paulo - O ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin colocou sua mansão no Jardim Europa, em São Paulo, para alugar. O valor deve ser utilizado para custear a prisão domiciliar do ex-dirigente em Nova York, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com o jornal, o aluguel mensal da mansão é de pelo menos 110 mil reais e o imóvel, que fica em um terreno de 2.600 metros quadrados e tem 818 metros quadrados de área útil, já pertenceu à família Klabin Lafer, dona da produtora de papel Klabin.

O anúncio de aluguel da mansão está em pelo menos dois sites especializados na internet. Segundo o jornal, o imóvel desocupado tem dado prejuízo ao ex-presidente da CBF. O IPTU deste ano, afirma o Estado, foi de 199,6 mil reais.

A mansão foi comprada por Marin em 2014 por 13,5 milhões de reais, 62% do valor venal registrado na prefeitura. Hoje, está avaliada em 21,7 milhões de reais pela prefeitura, mas há especialistas que estimam um valor de mercado em torno de 30 milhões de reais.

A propriedade está registrada em nome da JMN Empreendimentos e Participações Ltda., empresa de Marin.

O ex-dirigente está cumprindo prisão domiciliar nos Estados Unidos desde o ano passado, quando foi acusado pelo governo americano de ter participado de um esquema global de propina e subornos para a comercialização de jogos e direitos de marketing de competições.

Ele aguarda julgamento em prisão domiciliar em seu apartamento no edifício Trump Tower da Quinta Avenida, em Nova York, a uma quadra do Central Park. Para isso, teve que desembolsar como garantia 15 milhões de dólares. 

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