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Marcelo Freixo lança site para desmentir boatos

A expectativa é que eleitores compartilhem as informações corretas em seus perfis


	Freixo: o candidato atribui a baixa votação em regiões como a zona oeste ao pouco conhecimento da população às suas propostas
 (Divulgação / Marcelo Freixo)

Freixo: o candidato atribui a baixa votação em regiões como a zona oeste ao pouco conhecimento da população às suas propostas (Divulgação / Marcelo Freixo)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 18h02.

Rio - A campanha do candidato a prefeito Marcelo Freixo (PSOL) lançou um site para rebater o que tem sido chamado de "pacote de maldades" - posts e informações falsas que vêm sendo divulgados nas redes sociais.

A intenção é evitar que o candidato perca tempo desarmando as "armadilhas virtuais", que vão desde postagens feitas pelo perfil @marcelofrexo (sem o i no sobrenome) à divulgação de seu suposto secretariado.

"O que existe é uma fábrica de boatos, que é uma maneira de fazer política criminosa, que não faz o debate da saúde, da educação e da segurança como deve ser feito. Não dá perder tempo com boato que só alimenta ignorância e alimenta a despolitização, o não-debate, a não-política", afirmou o candidato.

O departamento jurídico da campanha conseguiu bloquear o perfil falso.

Freixo não vai usar o horário eleitoral para desmentir os boatos. Essas explicações ficarão restritas ao site www.averdadesobrefreixo.com.br. A expectativa é que eleitores compartilhem as informações corretas em seus perfis.

"Ali estão todas as explicações para as principais calúnias lançadas pelo adversário ou pelo menos por seus aliados. Estamos respondendo um a um com a educação e a democracia que a gente sempre carregou. Não vamos ficar na defensiva nem vamos nos prender à barbárie dos boatos."

O candidato atribui a baixa votação em regiões como a zona oeste ao pouco conhecimento da população às suas propostas.

"Nós tínhamos 11 segundos apenas. Quem não nos conhecia não votou na gente. O que tentam do lado de lá é criar uma rejeição que não existe a partir da prática criminosa da calúnia. Não vamos perder tempo com isso. Vamos para a televisão mostrar propostas, com quem a gente vai governar", afirmou.

"O mais importante é que o eleitor, principalmente esses quase 40% que não votaram no primeiro turno, identifique os programas de governo. São duas candidaturas. O eleitor tem que saber o que cada um pensa dos temas fundamentais para a cidade. A gente tem que evitar a política do medo, da calúnia. O Rio de Janeiro tem que merece um debate aprofundado sobre educação ,saúde, segurança."

Freixo recebeu o apoio do PV, PSB, PPS, PCdoB, Rede, e dissidentes da Rede. "Para quem dizia que o PSOL ficaria isolado, nós fizemos um leque de apoio muito mais amplo do que o lado de lá."

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