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Manifestantes protestam contra proposta de privatização do Maracanã

Protesto também chamou a atenção para uma possível “elitização” do futebol

O Maracanã passa por reformas para se modernizar (Andre Durao/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 13h48.

Rio de Janeiro – Integrantes do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas fizeram na manhã de hoje (3) uma manifestação em frente ao Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, na zona norte da cidade. O objetivo da manifestação foi protestar contra a intenção do governo do estado de entregar à iniciativa privada a gestão do Maracanã, que está sendo reformado para a Copa do Mundo de 2014.

Marcos Alvito, integrante do comitê, disse que a reforma do estádio, que vai custar cerca de R$ 900 milhões, está sendo feita com dinheiro público. “O pensamento do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas é que o Maracanã é um bem público, é um patrimônio de todos os cariocas e dos brasileiros. É até um patrimônio da humanidade, que a gente não pode gastar R$ 1 bilhão de dinheiro público no Maracanã e entregar à iniciativa privada. Quer dizer, o Estado fica com o prejuízo e a iniciativa privada, com o lucro”, disse.

Segundo Alvito, a manifestação também chamou a atenção para uma possível “elitização” do futebol, já que há uma tendência de aumento do preço dos ingressos, o que afasta famílias com renda menor.

Este foi o primeiro protesto da campanha O Maraca é Nosso. O comitê também faz campanhas contra a remoção de famílias de comunidades pobres para a construção das instalações da Copa e das Olimpíadas de 2016, como é o caso da Vila Autódromo, em Jacarepaguá.

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Marcos Alvito, integrante do comitê, disse que a reforma do estádio, que vai custar cerca de R$ 900 milhões, está sendo feita com dinheiro público. “O pensamento do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas é que o Maracanã é um bem público, é um patrimônio de todos os cariocas e dos brasileiros. É até um patrimônio da humanidade, que a gente não pode gastar R$ 1 bilhão de dinheiro público no Maracanã e entregar à iniciativa privada. Quer dizer, o Estado fica com o prejuízo e a iniciativa privada, com o lucro”, disse.

Segundo Alvito, a manifestação também chamou a atenção para uma possível “elitização” do futebol, já que há uma tendência de aumento do preço dos ingressos, o que afasta famílias com renda menor.

Este foi o primeiro protesto da campanha O Maraca é Nosso. O comitê também faz campanhas contra a remoção de famílias de comunidades pobres para a construção das instalações da Copa e das Olimpíadas de 2016, como é o caso da Vila Autódromo, em Jacarepaguá.

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