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Manifestantes fazem "limpeza" do prédio pichado em que mora Cármen Lúcia

O ato foi promovido por integrantes de movimentos de apoio à Operação Lava Jato e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Cármen Lúcia: prédio pichado (Adriano Machado/Reuters)

Cármen Lúcia: prédio pichado (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de abril de 2018 às 20h15.

Um grupo promoveu, na manhã de hoje (7), um ato de apoio à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, em Belo Horizonte. Com camisetas amarelas e com a bandeira do Brasil, manifestantes foram para a frente do prédio onde a ministra mantém um apartamento. Munidos de vassouras, baldes e uma máquina lavadora de alta pressão, eles fizeram um ato de limpeza do local, vandalizado com tinta vermelha na noite de ontem.

O ato foi promovido por integrantes de movimentos de apoio à Operação Lava Jato e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a lavagem da calçada, foram deixadas flores na frente do prédio e uma faixa na qual se lê: "Somos todos Lava-Jato. Somos Sérgio Moro."

Ontem (6), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Levante Popular da Juventude foram ao local protestar contra Cármen Lúcia. O grupo jogou bombas de tinta vermelha na fachada do prédio e pichou a calçada com frases que criticavam a ministra e o juiz federal Sergio Moro.

Cármen Lúcia deu o voto final, que desempatou e decidiu pela rejeição do pedido da defesa de Lula para mantê-lo em liberdade.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchengoyen, ofereceu ajuda do governo federal e à presidente do STF para apurar o ato de vandalismo. Segundo a assessoria de imprensa do GSI, o general Etchengoyen telefonou para Cármen Lúcia para prestar solidariedade, classificando o episódio como "lamentável".

 

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