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Manifestações podem custar caro para empresas de transportes

O impacto pode chegar a R$ 1,5 milhão segundo o presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Francisco Moreira

Rodovia interditada para marcha de manifestantes: em cada dia de manifestação nas últimas cinco semanas, o tempo disponível para entrega de mercadorias ficou reduzido em pelo menos 30% nos grandes centros. (CUT-SP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 17h04.

São Paulo – O presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Francisco Moreira, avaliou que a manifestação de hoje (11) gerou impacto de R$ 1,5 milhão no faturamento das empresas de transporte . Segundo ele, em cada dia de manifestação nas últimas cinco semanas, o tempo disponível para entrega de mercadorias ficou reduzido em pelo menos 30% nos grandes centros.

“Normalmente, em dia de manifestações, temos que iniciar as entregas antes do horário normal ou encerrá-las mais cedo para evitar congestionamentos. As manifestações aumentam os custos das operações de logística e reduzem sua produtividade”, disse Moreira.

Segundo ele, embora a categoria entenda que a população tem direito de se manifestar e que os protestos fazem parte da democracia, as pessoas que participam desses atos não podema errar na medida. “Não podemos viver de manifestações, elas são legítimas, mas não podemos ser reféns dos protestos. Uma vez, ou outra tudo bem, mas [o protesto] não pode virar uma constante.”

Moreira ressaltou que, além do aspecto financeiro, há um impacto no aspecto prático, muito forte em toda a cadeia de suprimentos e abastecimento. “Mercadorias com vida curta, como os produtos lácteos e os hotifrutigranjeiros, sentem diretamente esses impactos”, explicou.

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“Normalmente, em dia de manifestações, temos que iniciar as entregas antes do horário normal ou encerrá-las mais cedo para evitar congestionamentos. As manifestações aumentam os custos das operações de logística e reduzem sua produtividade”, disse Moreira.

Segundo ele, embora a categoria entenda que a população tem direito de se manifestar e que os protestos fazem parte da democracia, as pessoas que participam desses atos não podema errar na medida. “Não podemos viver de manifestações, elas são legítimas, mas não podemos ser reféns dos protestos. Uma vez, ou outra tudo bem, mas [o protesto] não pode virar uma constante.”

Moreira ressaltou que, além do aspecto financeiro, há um impacto no aspecto prático, muito forte em toda a cadeia de suprimentos e abastecimento. “Mercadorias com vida curta, como os produtos lácteos e os hotifrutigranjeiros, sentem diretamente esses impactos”, explicou.

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