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Manifestação pedirá saída de Temer e Cunha como "vingança"

Chamado de "Fora Cunha - Fora Temer", o protesto começará às 18h em frente ao Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília


	Protesto: uma hora depois, está previsto o início da votação do processo de cassação do deputado, conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
 (Agência Brasil)

Protesto: uma hora depois, está previsto o início da votação do processo de cassação do deputado, conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 15h35.

São Paulo - Em ato programado para ocorrer em Brasília durante a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na próxima segunda-feira, 12, os manifestantes pedirão também a saída de Michel Temer da Presidência da República.

Chamado de "Fora Cunha - Fora Temer", o protesto está sendo convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para começar às 18h em frente ao Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Uma hora depois, está previsto o início da votação do processo, conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No evento agendado pela internet, os movimentos destacam que a saída de Cunha é necessária porque o deputado arquitetou o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

A convocação não cita a acusação formal que está no processo contra Cunha na Câmara, que é a quebra do decoro parlamentar ao não informar a existência de contas no exterior durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em março de 2015.

"O golpe tem a digital de Cunha, que iniciou um processo de impeachment sem nenhuma base jurídica para sair do foco em meio às revelações de casos de corrupção", diz o texto do evento.

Os movimentos ainda afirmam que Temer e Cunha são "irmãos siameses, que conspiraram contra a democracia brasileira e articularam o golpe, que coloca sob ataques os direitos dos trabalhadores/as."

A nota de convocação também acusa o deputado afastado de "sair de cena" para preservar o foro privilegiado após garantir o andamento do processo de impeachment no Congresso.

Os movimentos dizem que a atuação de Eduardo Cunha enquanto presidiu a Câmara foi contra os trabalhadores, juventude, negros, mulheres e comunidade LGBT.

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