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Manifestação em BH acaba com apoio e críticas ao governo

A manifestação em defesa da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores e da reforma política na capital mineira terminou por volta das 18h45 sem tumultos

Manifestação da CUT: o levantamento da CUT aponta que havia 10 mil pessoas (Paulo Pinto/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 20h39.

Belo Horizonte - A manifestação em defesa da Petrobras , dos direitos dos trabalhadores e da reforma política, capitaneada pela Central Única dos Trabalhadores ( CUT ) na capital mineira terminou por volta das 18h45 sem tumultos.

Conforme cálculos da polícia militar de Minas Gerais, o ato reuniu entre 1,5 mil a 2 mil pessoas.

Já pelo levantamento da CUT havia 10 mil pessoas. Ainda há militantes ao redor da Praça Sete, local de enceramento da manifestação, mas aos poucos eles também estão se retirando.

De acordo com a presidente da CUT-MG e coordenadora do Sindi-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em Minas Gerais), Beatriz Cerqueira, o ato não foi em defesa da presidente da República, Dilma Rousseff, já que não é papel da CUT, mas sim de defender as pautas do trabalhador, como a defesa de seus direitos, além da reforma política e da Petrobras.

"Nós somos contras os ajustes fiscais que foram feitos, porque quem está pagando é o trabalhador. A Petrobras é uma empresa pública que precisa voltar a funcionar, a investir", disse. Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcelino da Rocha, o ato também foi em defesa dos resultados das eleições e das medidas positivas para o crescimento do País.

Beatriz ainda fez uma crítica ao governo do Estado, de Fernando Pimentel (PT). "O governo tem que ser mais ágil, olhar mais para as questões sociais. Na educação tem que fazer um planejamento melhor", declarou.

Sobre o ato marcado para domingo, às 9h30, na praça da Liberdade contra o governo Dilma e pró-impeachment, Beatriz acha que é um desrespeito ao consenso democrático. A CUT e a CTB e outras entidades sindicais não comparecerão à manifestação.

Apesar das críticas ao governo Dilma e da afirmação de que não foi um ato em prol da presidente, havia faixas com nome da petista e gritos de guerra "olé, olé, olé, olá, Dilma! Dilma!" e de "não vai ter golpe".

No caminho da praça Afonso Arinos, onde foi a concentração, até a praça Sete, os militantes cantaram "Pra não dizer que não falei das Flores", de Geraldo Vandré, e "Que País é Este?", da Legião Urbana. Quando passaram na frente da prefeitura de Belo Horizonte, gritaram, puxados pela liderança da juventude: "Lacerda, seu governo é uma m...", referindo-se ao prefeito Márcio Lacerda (PSB). Participaram do ato o deputado estadual Rogério Correa (PT) e Nilmário Miranda, secretário de Direitos Humanos, pasta recém-criada por Pimentel.

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Belo Horizonte - A manifestação em defesa da Petrobras , dos direitos dos trabalhadores e da reforma política, capitaneada pela Central Única dos Trabalhadores ( CUT ) na capital mineira terminou por volta das 18h45 sem tumultos.

Conforme cálculos da polícia militar de Minas Gerais, o ato reuniu entre 1,5 mil a 2 mil pessoas.

Já pelo levantamento da CUT havia 10 mil pessoas. Ainda há militantes ao redor da Praça Sete, local de enceramento da manifestação, mas aos poucos eles também estão se retirando.

De acordo com a presidente da CUT-MG e coordenadora do Sindi-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em Minas Gerais), Beatriz Cerqueira, o ato não foi em defesa da presidente da República, Dilma Rousseff, já que não é papel da CUT, mas sim de defender as pautas do trabalhador, como a defesa de seus direitos, além da reforma política e da Petrobras.

"Nós somos contras os ajustes fiscais que foram feitos, porque quem está pagando é o trabalhador. A Petrobras é uma empresa pública que precisa voltar a funcionar, a investir", disse. Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcelino da Rocha, o ato também foi em defesa dos resultados das eleições e das medidas positivas para o crescimento do País.

Beatriz ainda fez uma crítica ao governo do Estado, de Fernando Pimentel (PT). "O governo tem que ser mais ágil, olhar mais para as questões sociais. Na educação tem que fazer um planejamento melhor", declarou.

Sobre o ato marcado para domingo, às 9h30, na praça da Liberdade contra o governo Dilma e pró-impeachment, Beatriz acha que é um desrespeito ao consenso democrático. A CUT e a CTB e outras entidades sindicais não comparecerão à manifestação.

Apesar das críticas ao governo Dilma e da afirmação de que não foi um ato em prol da presidente, havia faixas com nome da petista e gritos de guerra "olé, olé, olé, olá, Dilma! Dilma!" e de "não vai ter golpe".

No caminho da praça Afonso Arinos, onde foi a concentração, até a praça Sete, os militantes cantaram "Pra não dizer que não falei das Flores", de Geraldo Vandré, e "Que País é Este?", da Legião Urbana. Quando passaram na frente da prefeitura de Belo Horizonte, gritaram, puxados pela liderança da juventude: "Lacerda, seu governo é uma m...", referindo-se ao prefeito Márcio Lacerda (PSB). Participaram do ato o deputado estadual Rogério Correa (PT) e Nilmário Miranda, secretário de Direitos Humanos, pasta recém-criada por Pimentel.

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