Manifestação de rodoviários causa tumulto em Goiânia
Rodoviários insatisfeitos com acordo salarial promoveu série de manifestações que terminaram em confusão em Goiânia
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2014 às 13h01.
Brasília -Um grupo de rodoviários insatisfeitos com os termos do acordo salarial assinado pelos sindicatos dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Goiás e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia promoveu uma série de manifestações que terminaram em confusão, quebra-quebra e ônibus depredados na manhã de hoje (16).
Ao menos, 15 ônibus convencionais foram depredados, segundo levantamento preliminar do Consórcio RMTC, responsável por gerir a operação integrada do sistema de transporte coletivo na região metropolitana da capital goiana.
De acordo com o consórcio, nas primeiras horas da manhã de hoje, o grupo descontente impediu a saída de ônibus da garagem de uma empresa.
A ação afetou várias linhas de ônibus, principalmente na região sul de Goiânia.
Com o atraso, alguns passageiros se irritaram e, junto com alguns rodoviários e com outras pessoas que apoiam as manifestações, começaram a depredar ônibus e as instalações de alguns terminais.
Segundo o consórcio, as linhas que passam pelos terminais Araguaia, Bandeiras, Cruzeiro, Garavelo, Veiga Jardim e Vila Brasília foram as mais afetadas.
No terminal Bandeiras, o atendimento chegou a ser totalmente interrompido. Também foram registrados problemas nos terminais Isidória, Parque Atheneu, Praça A e Praça da Bíblia.
O trânsito de veículos chegou a ser interrompido em parte do Eixo Anhanguera, mas foi normalizado por volta das 11h30.
No local, funciona o sistema expresso de ônibus biarticulado operado pela Metrobus.
Em média, cerca de 250 mil pessoas utilizam o sistema em dias úteis.
O Sindittransporte, sindicato que representa os cerca de 4,5 mil motoristas, cobradores, mecânicos e rodoviários da região metropolitana, informou não ter responsabilidade pelos protestos.
Em nota divulgada ontem (15), a entidade afirma que “a tentativa fracassada de paralisação não é de reponsabilidade do Sindittransporte, nem da categoria de trabalhadores, mas sim do Sindcoletivo, um pequeno grupo que não visa o bem-estar da categoria e sim à baderna”.
De acordo com a assessoria do Sindittransporte, o grupo de insatisfeitos tem menos de 40 rodoviários.
O sindicato orientou a categoria a não reagir a provocações e nem tentem furar eventuais bloqueios.
A Agência Brasil não conseguiu contato, por telefone, com nenhum representante do movimento.
Mediado pelo Ministério Público do Trabalho, o acordo assinado na tarde de ontem (15) estabelece um aumento salarial de 7%; reajuste de 16% no valor do tíquete-alimentação; 7% a título de gratificação suplementar e manutenção do anuênio, acréscimo salarial de 3% que cada trabalhador recebe por ano de trabalho.
Com o aumento, o salário base da categoria passou de R$ 1.445,14 para R$ 1.546,30.
Em nota, o Sindittransporte defendeu o acordo, garantindo que a reposição salarial ficou acima da inflação medida no último período (5,39%).
“O acordo representa um grande avanço para os trabalhadores do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana e está em conformidade com a média dos reajustes de outras categorias de trabalhadores em âmbito nacional”.
Brasília -Um grupo de rodoviários insatisfeitos com os termos do acordo salarial assinado pelos sindicatos dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Goiás e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia promoveu uma série de manifestações que terminaram em confusão, quebra-quebra e ônibus depredados na manhã de hoje (16).
Ao menos, 15 ônibus convencionais foram depredados, segundo levantamento preliminar do Consórcio RMTC, responsável por gerir a operação integrada do sistema de transporte coletivo na região metropolitana da capital goiana.
De acordo com o consórcio, nas primeiras horas da manhã de hoje, o grupo descontente impediu a saída de ônibus da garagem de uma empresa.
A ação afetou várias linhas de ônibus, principalmente na região sul de Goiânia.
Com o atraso, alguns passageiros se irritaram e, junto com alguns rodoviários e com outras pessoas que apoiam as manifestações, começaram a depredar ônibus e as instalações de alguns terminais.
Segundo o consórcio, as linhas que passam pelos terminais Araguaia, Bandeiras, Cruzeiro, Garavelo, Veiga Jardim e Vila Brasília foram as mais afetadas.
No terminal Bandeiras, o atendimento chegou a ser totalmente interrompido. Também foram registrados problemas nos terminais Isidória, Parque Atheneu, Praça A e Praça da Bíblia.
O trânsito de veículos chegou a ser interrompido em parte do Eixo Anhanguera, mas foi normalizado por volta das 11h30.
No local, funciona o sistema expresso de ônibus biarticulado operado pela Metrobus.
Em média, cerca de 250 mil pessoas utilizam o sistema em dias úteis.
O Sindittransporte, sindicato que representa os cerca de 4,5 mil motoristas, cobradores, mecânicos e rodoviários da região metropolitana, informou não ter responsabilidade pelos protestos.
Em nota divulgada ontem (15), a entidade afirma que “a tentativa fracassada de paralisação não é de reponsabilidade do Sindittransporte, nem da categoria de trabalhadores, mas sim do Sindcoletivo, um pequeno grupo que não visa o bem-estar da categoria e sim à baderna”.
De acordo com a assessoria do Sindittransporte, o grupo de insatisfeitos tem menos de 40 rodoviários.
O sindicato orientou a categoria a não reagir a provocações e nem tentem furar eventuais bloqueios.
A Agência Brasil não conseguiu contato, por telefone, com nenhum representante do movimento.
Mediado pelo Ministério Público do Trabalho, o acordo assinado na tarde de ontem (15) estabelece um aumento salarial de 7%; reajuste de 16% no valor do tíquete-alimentação; 7% a título de gratificação suplementar e manutenção do anuênio, acréscimo salarial de 3% que cada trabalhador recebe por ano de trabalho.
Com o aumento, o salário base da categoria passou de R$ 1.445,14 para R$ 1.546,30.
Em nota, o Sindittransporte defendeu o acordo, garantindo que a reposição salarial ficou acima da inflação medida no último período (5,39%).
“O acordo representa um grande avanço para os trabalhadores do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana e está em conformidade com a média dos reajustes de outras categorias de trabalhadores em âmbito nacional”.