Manifestação cobra políticas públicas e melhor educação
O movimento faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira, que conta com a adesão de cerca de 40 movimentos sociais
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília – Jovens estudantes e integrantes de movimentos sociais fizeram hoje (2) uma marcha na Esplanada dos Ministérios para reivindicar ações como educação pública de qualidade, políticas públicas para a juventude no campo e combate ao racismo e à violência contra os jovens. O movimento faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira, que conta com a adesão de cerca de 40 movimentos sociais.
Ao longo da marcha, que terminou em frente ao Congresso Nacional, os representantes dos movimentos sociais expuseram os principais eixos de reivindicação da jornada que são a destinação dos royalties do petróleo para a educação; trabalho decente para a juventude; reformas política e agrária; e a democratização da comunicação de massa.
Segundo o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, a educação é um tema central da mobilização. “Existe uma bandeira principal que é a destinação dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para financiar a educação. O investimento de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] na educação pode ser viável sim, desde que aproveitados os royalties do petróleo. Queremos chamar a atenção da sociedade, do Congresso e do governo”.
A juventude rural também marcou presença na marcha. A representante da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Minas Gerais (Fetag-MG), Marilene Faustino, contou que a luta dos jovens do campo é por políticas públicas que se adequem às especificidades do meio rural. "Quando as políticas públicas chegam ao campo, chegam com um monte de desafios que não atendem as necessidades específicas da região. A educação no campo é uma das pautas que temos apresentado, a reforma agrária é outra luta constante. Nos sentimos muito prejudicados pela falta de políticas públicas no campo para a juventude”, relatou.
A agenda da educação também foi defendida pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes). O diretor de Assistência Estudantil da entidade, Mateus Diniz, defendeu uma ampla reforma no sistema de ensino. “O debate tem que ser feito pensando em uma escola que esteja de acordo com o século 21. A escola ainda é muito atrasada, não existe inserção da tecnologia. O estudante que sai do ensino médio hoje não é preparado para entrar na universidade e no mercado de trabalho”, disse.
A expectativa da organização da jornada de lutas é que uma comissão seja recebida na próxima quinta-feira (4) pela presidenta Dilma Rousseff para apresentar a pauta de discussões. A organização do movimento estima em 3 mil o número de pessoas que participaram da mobilização. A estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal é que a marcha contou com 4 mil participantes. Após o encerramento do ato, diversas pessoas entraram no espelho d'água do Congresso Nacional.
Brasília – Jovens estudantes e integrantes de movimentos sociais fizeram hoje (2) uma marcha na Esplanada dos Ministérios para reivindicar ações como educação pública de qualidade, políticas públicas para a juventude no campo e combate ao racismo e à violência contra os jovens. O movimento faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira, que conta com a adesão de cerca de 40 movimentos sociais.
Ao longo da marcha, que terminou em frente ao Congresso Nacional, os representantes dos movimentos sociais expuseram os principais eixos de reivindicação da jornada que são a destinação dos royalties do petróleo para a educação; trabalho decente para a juventude; reformas política e agrária; e a democratização da comunicação de massa.
Segundo o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, a educação é um tema central da mobilização. “Existe uma bandeira principal que é a destinação dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para financiar a educação. O investimento de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] na educação pode ser viável sim, desde que aproveitados os royalties do petróleo. Queremos chamar a atenção da sociedade, do Congresso e do governo”.
A juventude rural também marcou presença na marcha. A representante da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Minas Gerais (Fetag-MG), Marilene Faustino, contou que a luta dos jovens do campo é por políticas públicas que se adequem às especificidades do meio rural. "Quando as políticas públicas chegam ao campo, chegam com um monte de desafios que não atendem as necessidades específicas da região. A educação no campo é uma das pautas que temos apresentado, a reforma agrária é outra luta constante. Nos sentimos muito prejudicados pela falta de políticas públicas no campo para a juventude”, relatou.
A agenda da educação também foi defendida pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes). O diretor de Assistência Estudantil da entidade, Mateus Diniz, defendeu uma ampla reforma no sistema de ensino. “O debate tem que ser feito pensando em uma escola que esteja de acordo com o século 21. A escola ainda é muito atrasada, não existe inserção da tecnologia. O estudante que sai do ensino médio hoje não é preparado para entrar na universidade e no mercado de trabalho”, disse.
A expectativa da organização da jornada de lutas é que uma comissão seja recebida na próxima quinta-feira (4) pela presidenta Dilma Rousseff para apresentar a pauta de discussões. A organização do movimento estima em 3 mil o número de pessoas que participaram da mobilização. A estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal é que a marcha contou com 4 mil participantes. Após o encerramento do ato, diversas pessoas entraram no espelho d'água do Congresso Nacional.