Maior transparência pode combater corrupção, diz Piketty
Economista afirmou que maior transparência em dados fiscais no Brasil ajudarão a reduzir a iniquidade social, que é bem alta por fatores históricos
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2014 às 15h34.
São Paulo - Thomas Piketty, autor do livro "O capital no século XXI" e professor da Escola de Economia de Paris, afirmou nesta quarta-feira, 26, que maior transparência em dados fiscais no Brasil ajudarão a reduzir a iniquidade social, que é bem alta por fatores históricos.
"Isso será positivo para o país, inclusive vai aumentar os mecanismos de controle institucionais que ajudarão a combater problemas sérios, como corrupção ", disse.
Piketty destacou que o Brasil é um país com grande economia e que a adoção de impostos progressivos sobre renda poderiam ser oportunas para reduzir a "excessiva" concentração de riquezas em um segmento pequeno da população.
Na avaliação do acadêmico, a rapidez de transmissão de informações pelo mundo e a alta velocidade dos mercados financeiros globalizados são elementos que incrementam de forma demasiada a má distribuição de renda em diversas nações.
"Em função disso, eu acredito que ajudará o aumento de transparência fiscal, com a adoção de cooperação internacional, que poderia ocorrer entre EUA e Europa", comentou.
"Contudo, a adoção de tributos sobre a renda líquida por vários países deverá ser um caminho inevitável, a fim de proteger os mesmos afortunados nessas sociedades", apontou.
Ele fez os comentários durante palestra na Faculdade de Economia e Administração da USP.
São Paulo - Thomas Piketty, autor do livro "O capital no século XXI" e professor da Escola de Economia de Paris, afirmou nesta quarta-feira, 26, que maior transparência em dados fiscais no Brasil ajudarão a reduzir a iniquidade social, que é bem alta por fatores históricos.
"Isso será positivo para o país, inclusive vai aumentar os mecanismos de controle institucionais que ajudarão a combater problemas sérios, como corrupção ", disse.
Piketty destacou que o Brasil é um país com grande economia e que a adoção de impostos progressivos sobre renda poderiam ser oportunas para reduzir a "excessiva" concentração de riquezas em um segmento pequeno da população.
Na avaliação do acadêmico, a rapidez de transmissão de informações pelo mundo e a alta velocidade dos mercados financeiros globalizados são elementos que incrementam de forma demasiada a má distribuição de renda em diversas nações.
"Em função disso, eu acredito que ajudará o aumento de transparência fiscal, com a adoção de cooperação internacional, que poderia ocorrer entre EUA e Europa", comentou.
"Contudo, a adoção de tributos sobre a renda líquida por vários países deverá ser um caminho inevitável, a fim de proteger os mesmos afortunados nessas sociedades", apontou.
Ele fez os comentários durante palestra na Faculdade de Economia e Administração da USP.