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Maia põe novamente em votação urgência para reforma trabalhista

Com menos de 300 deputados em plenário, o presidente da Câmara atendeu ao pedido do relator da reforma, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN)

Rodrigo Maia: a votação dos destaques do projeto da recuperação fiscal dos Estados foi interrompida para priorizar a apreciação do requerimento (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2017 às 19h17.

Última atualização em 19 de abril de 2017 às 19h18.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocou neste início de noite de quarta-feira, 19, em votação um novo requerimento pedindo urgência para a tramitação da reforma trabalhista em plenário.

Há menos de 300 deputados em plenário.

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O relator do projeto, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), insistiu para que o novo requerimento entrasse em pauta ainda hoje, mesmo diante de protestos de líderes da base aliada e da oposição.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) foi um dos que tentaram convencer o tucano de que o requerimento poderia ficar para a próxima semana.

"De base desorganizada eu entendo. Vivemos isso. O governo tem de reconhecer que a base está desorganizada", alegou.

Para Orlando, o governo quer dar aparência de tranquilidade no Legislativo diante da repercussão das delações premiadas dos ex-executivos da Odebrecht.

O deputado teme que, se aprovado o requerimento, não haja votação do texto na comissão especial, já que a urgência permitirá que o projeto seja votado diretamente no plenário. "É um atropelo injustificável", afirmou.

Os governistas reconhecem que o plenário se esvaziou nos últimas horas, uma vez que muitos parlamentares já voltaram aos seus Estados ou estão em audiências fora da Câmara.

A votação dos destaques do projeto da recuperação fiscal dos Estados foi interrompida para priorizar a apreciação do requerimento.

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