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Maia encerra sessão: "Não tem mais clima para trabalhar. Só isso"

"Tem de ver primeiro o que é", afirmou Maia quando entrava no carro oficial. Ele negou que estivesse indo ao Palácio do Planalto

Rodrigo Maia: ao deixar a Câmara às pressas, Maia afirmou que não havia mais clima para trabalhar (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2017 às 20h38.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou mais cedo a sessão plenária desta quarta-feira, 17, após a divulgação de notícias de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS , gravou o presidente Michel Temer dando aval para "compra de silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ao deixar a Câmara às pressas, Maia afirmou que não havia mais clima para trabalhar e disse que só se pronunciaria após ver o teor da denúncia.

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"Não tem mais clima para trabalhar. Só isso", afirmou Maia, ao deixar o plenário. Na saída, o presidente da Câmara bateu boca com o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).

Molon pediu a Maia que deixasse a sessão de debates abertas, para que a oposição pudesse se manifestar contra o presidente Temer, pedido negado por Maia.

"Tem de ver primeiro o que é", afirmou Maia quando entrava no carro oficial. Ele negou que estivesse indo ao Palácio do Planalto.

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