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Maia diz ser quase impossível prever cenário para eleições

"No cenário político brasileiro de hoje, você fazer uma análise para daqui 24 horas está difícil, para outubro então, parece quase impossível", disse

RODRIGO MAIA: viagem de grupo de deputados tem sido alvo de críticas pela agenda vaga, e pelos altos custos / Adriano Machado/ Reuters (Adriano Machado/ Reuters/Reuters)
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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 12h10.

Brasília - O presidente da República em exercício, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que a manutenção da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região no caso do tríplex no Guarujá está "dada", assim como suas consequências, mas não é possível fazer previsões sobre o cenário eleitoral para a votação de outubro.

Questionado se a decisão da véspera do TRF-4 fortalece uma candidatura de centro ao Planalto nas eleições deste ano, Maia afirmou que o atual contexto político dificulta uma previsão até mesmo para um dia, tornando quase impossível fazer uma avaliação para outubro.

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"No cenário político brasileiro de hoje, você fazer uma análise para daqui 24 horas está difícil, para outubro então, parece quase impossível", disse Maia a repórteres após se reunir com o presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.

Os desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 decidiram na quarta-feira, por unanimidade, manter a condenação do ex-presidente Lula pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, adicionando obstáculos às pretensões do petista de disputar novamente a Presidência.

A decisão unânime --que também aumentou a pena anteriormente fixada pela primeira instância de 9 anos e 6 meses de prisão para 12 anos e 1 mês em regime fechado-- reduz o leque de opções de recursos do ex-presidente, líder nas pesquisas eleitorais.

Lula foi condenado com base na denúncia do Ministério Público Federal de que recebeu um apartamento tríplex no Guarujá (SP) como propina da empreiteira OAS em troca de contratos na Petrobras, como parte do esquema de corrupção descoberto pela investigação Lava Jato.

(Por Maria Carolina Marcello)

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