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Maggi se diz surpreso com denúncia e que assunto é requentado e sem provas

Ministro da Agricultura lembrou que as investigações se iniciaram em 2014 e, em 2016, houve o arquivamento de uma primeira denúncia

Blairo Maggi: "Mas o Ministério Público pode fazer as ilações que quiser e eu vou me defender dentro do processo" (Nacho Doce/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2018 às 15h58.

Ribeirão Preto - O ministro da Agricultura , Blairo Maggi, admitiu nesta sexta-feira, 4, ter ficado surpreso com a denúncia contra ele por corrupção ativa, feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge , ao Supremo Tribunal Federal ( STF ), na quarta-feira, 2. Na denúncia, no âmbito da Operação Ararath, Maggi é acusado de participar de um esquema de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso quando era governador, em 2009.

Segundo Maggi, a surpresa ocorre porque a denúncia é "um fato já enterrado". Ele lembrou que as investigações se iniciaram em 2014 e, em 2016, houve o arquivamento de uma primeira denúncia.

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"Se não tivesse o arquivamento eu nem teria ido para o ministério. É requentado, sem novas provas", disse o ministro durante visita à 25ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

O ministro reafirmou que encara que "com tranquilidade" a denúncia porque "não pratiquei o que está dito agora", afirmou. "Mas o Ministério Público pode fazer as ilações que quiser e eu vou me defender dentro do processo. Estou absolutamente tranquilo, minha vida continua", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da Agricultura e PecuáriaPGR - Procuradoria-Geral da RepúblicaRaquel DodgeSupremo Tribunal Federal (STF)

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