Luta para barrar impeachment só está começando, diz líder
Após reunião com a presidente Dilma o líder do governo na Câmara disse que a luta para barrar o impeachment no Senado está “apenas começando”
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2016 às 22h01.
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o líder do governo na Câmara , José Guimarães (PT-CE), disse hoje (18) que a luta para barrar o impeachment no Senado está “apenas começando”.
Ontem (17), a Câmara aprovou, por 367 votos a favor, 137 contra e sete abstenções, a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma.
“O objetivo da reunião foi mostrar para a presidente nossa disposição de continuarmos unidos na luta contra o impeachment. A luta está apenas começando. Tem um longo período de disputa política. A presidente está muito otimista. É impressionante como o astral da presidente está bom, está animada. Ela agradeceu muito a nossa honradez”, disse Guimarães.
Além de Guimarães, outros 22 parlamentares estiveram no Planalto para prestar apoio a Dilma, entre eles os peemedebistas Marcelo Castro e Celso Pansera, que foram exonerados dos cargos de ministros da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação para votar contra o impeachment.
O líder do governo informou que não poderia divulgar a estratégia para barrar o processo no Senado.
“Estratégia a gente não divulga, a gente faz. Estamos trabalhando forte para reverter no Senado. Foi uma derrota momentânea. Tiveram traições, mas isso faz parte”.
Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a Câmara, apesar de ter dado a vitória ao sim pelo impeachment, “se desnudou diante da opinião pública”.
“O sentimento é de intensificar a luta da rua, o que obviamente mostra que a instabilidade política aumentou com essa votação de ontem. O Senado vai reagir ao processo de desgaste de ontem, do desnudamento do Parlamento. E o Senado receberá uma pressão mais intensa ainda das ruas do que a Câmara recebeu. O resultado do Senado ninguém pode prever ainda”.
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o líder do governo na Câmara , José Guimarães (PT-CE), disse hoje (18) que a luta para barrar o impeachment no Senado está “apenas começando”.
Ontem (17), a Câmara aprovou, por 367 votos a favor, 137 contra e sete abstenções, a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma.
“O objetivo da reunião foi mostrar para a presidente nossa disposição de continuarmos unidos na luta contra o impeachment. A luta está apenas começando. Tem um longo período de disputa política. A presidente está muito otimista. É impressionante como o astral da presidente está bom, está animada. Ela agradeceu muito a nossa honradez”, disse Guimarães.
Além de Guimarães, outros 22 parlamentares estiveram no Planalto para prestar apoio a Dilma, entre eles os peemedebistas Marcelo Castro e Celso Pansera, que foram exonerados dos cargos de ministros da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação para votar contra o impeachment.
O líder do governo informou que não poderia divulgar a estratégia para barrar o processo no Senado.
“Estratégia a gente não divulga, a gente faz. Estamos trabalhando forte para reverter no Senado. Foi uma derrota momentânea. Tiveram traições, mas isso faz parte”.
Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a Câmara, apesar de ter dado a vitória ao sim pelo impeachment, “se desnudou diante da opinião pública”.
“O sentimento é de intensificar a luta da rua, o que obviamente mostra que a instabilidade política aumentou com essa votação de ontem. O Senado vai reagir ao processo de desgaste de ontem, do desnudamento do Parlamento. E o Senado receberá uma pressão mais intensa ainda das ruas do que a Câmara recebeu. O resultado do Senado ninguém pode prever ainda”.