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Lupi mantém previsão de 3 milhões de vagas em 2011

Caso expectativa se torne realidade, número representaria um crescimento de 20% em relação às vagas abertas em 2010

O ministro Carlos Lupi: setor de serviços liderou a abertura de vagas no mês passado (Roosewelt Pinheiro/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro Carlos Lupi: setor de serviços liderou a abertura de vagas no mês passado (Roosewelt Pinheiro/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 14h49.

Brasília - Mesmo em um cenário de aperto na política monetária e de menor crescimento do PIB, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi mantém sua previsão de que o Brasil vai gerar, em 2011, cerca de 3 milhões de empregos formais.

Se confirmada, a previsão representará um crescimento de 20 por cento em relação ao número de 2,5 milhões de vagas abertas em 2010. Para Lupi, os juros mais altos com inibição de um crescimento maior da economia são uma "adequação para conter a inflação".

"Acho que é um esfriamento momentâneo", resumiu.

Em janeiro deste ano, foram gerados no Brasil 152.091 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês, o número total de contratações foi de 1.650.372 e o de demissões ficou em 1.498.281.

O setor de serviços liderou a abertura de vagas no mês passado, com 73.231 empregos. Indústria de transformação criou 53.207 vagas e construção civil abriu 33.358 vagas. No comércio, houve o fechamento de 18.130 postos formais.

Lupi acredita que o crescimento do emprego em 2011 virá, principalmente, dos setores de serviços, comércio e construção civil.

FAT

O Ministério do Trabalho anunciou também que o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) teve, no ano passado, arrecadação total de 40,924 bilhões de reais, volume 16,84 por cento superior aos 35,026 bilhões de 2009. A maior parte da arrecadação em 2011, 28,765 bilhões, veio do recolhimento de PIS/Pasep.

Lupi disse também que até o fim deste ano pretende lançar um índice de desemprego baseado nos dados do Caged.

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego em janeiro ficou em 6,1 por cento, pouco acima da previsão de 6,0 por cento feita por analistas.

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