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Lula tenta ganhar tempo mantendo Lava Jato no STF

Advogados querem que as investigações fiquem na Corte até que os recursos que tentam impedir a transferência do petista para a primeira instância sejam julgados

Lula: advogados querem que as investigações fiquem na Corte até que os recursos que tentam impedir a transferência do petista para a primeira instância sejam julgados (Miguel Schincariol / AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 17h20.

Brasília - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta sexta-feira, 17, um pedido no Supremo Tribunal Federal ( STF ) que pode adiar o envio dos processos contra ele na Lava Jato para o juiz Sérgio Moro , em Curitiba .

Os advogados querem que as investigações fiquem na Corte até que os recursos que tentam impedir a transferência do petista para a primeira instância sejam julgados.

O pedido deverá ser analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Nesta semana, além de devolver para Moro os procedimentos que envolvem o sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá, cuja propriedade é atribuída a Lula, o ministro também anulou os áudios em que o ex-presidente aparece conversando com a presidente afastada Dilma Rousseff sobre o envio de um termo de posse para o ministério da Casa Civil.

Nos chamados embargos de declaração, a defesa de Lula pede que o ministro Teori esclareça supostas obscuridades e dúvidas na decisão de devolver os processos contra ele para Moro.

Para os advogados, se o caso das propriedades estiver ligado à Lava Jato, deve ficar no STF; se não tiver relação, a Corte deve decidir então qual é o órgão competente para processá-lo.

Os defensores do petista sustentam que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu incluir Lula no chamado inquérito-mãe da Lava Jato, conhecido como "quadrilhão", e que não há motivo para que apurações sobre o mesmo caso sejam encaminhadas por outras instâncias.

A inclusão de Lula no "quadrilhão", no entanto, ainda não foi autorizada e está sob análise de Teori.

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Os advogados querem que as investigações fiquem na Corte até que os recursos que tentam impedir a transferência do petista para a primeira instância sejam julgados.

O pedido deverá ser analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Nesta semana, além de devolver para Moro os procedimentos que envolvem o sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá, cuja propriedade é atribuída a Lula, o ministro também anulou os áudios em que o ex-presidente aparece conversando com a presidente afastada Dilma Rousseff sobre o envio de um termo de posse para o ministério da Casa Civil.

Nos chamados embargos de declaração, a defesa de Lula pede que o ministro Teori esclareça supostas obscuridades e dúvidas na decisão de devolver os processos contra ele para Moro.

Para os advogados, se o caso das propriedades estiver ligado à Lava Jato, deve ficar no STF; se não tiver relação, a Corte deve decidir então qual é o órgão competente para processá-lo.

Os defensores do petista sustentam que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu incluir Lula no chamado inquérito-mãe da Lava Jato, conhecido como "quadrilhão", e que não há motivo para que apurações sobre o mesmo caso sejam encaminhadas por outras instâncias.

A inclusão de Lula no "quadrilhão", no entanto, ainda não foi autorizada e está sob análise de Teori.

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