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Lula prevê segundo turno com Dilma e Aécio

O ex-presidente admitiu que nenhum candidato, nem sua sucessora, obterá mais da metade dos votos

Lula votou hoje em São Bernardo do Campo (SP): ele admitiu que podem ocorrer "surpresas" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2014 às 16h27.

São Bernardo do Campo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apostou neste domingo após votar, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, em um segundo turno na eleição presidencial entre a atual governante, Dilma Rousseff (PT), e o candidato do PSDB , Aécio Neves.

Após citar os resultados das últimas pesquisas, Lula admitiu que nenhum candidato, nem sua sucessora, obterá mais da metade dos votos, e que, portanto, o resultado será definido no dia 26 de outubro, no segundo turno.

"Acho que vão os dois. São duas forças políticas muito fortes. Não se inventa uma candidatura de última hora", disse, indiretamente alfinetando a candidata Marina Silva (PSB).

As pesquisas atribuem a Dilma cerca de 40% da preferência do eleitorado, enquanto Aécio e Marina disputam o segundo lugar voto a voto, com mais de 20% cada um.

As três pesquisas divulgadas no sábado apontaram Aécio à frente de Marina pela primeira vez desde que ela entrou na disputa, em agosto, como substituta do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo.

No entanto, Lula admitiu que existem várias "possibilidades" no pleito de hoje, e que podem ocorrer "surpresas", como a de uma eventual "vitória" da presidente Dilma Rousseff sem necessidade da realização do segundo turno.

"Quando começa o jogo para valer, você precisa ter time para colocar em campo", disse, ressaltando a força dos partidos de Dilma e Aécio.

Lula também comentou que as manifestações de junho do ano passado não tiveram peso no pleito deste ano e destacou a importância de o país promover uma reforma politica.

"Tem que fazer a reforma política de verdade. Temos que moralizar a política no Brasil. Não pode mais brincar", frisou.

Pensando no segundo turno, o ex-governante considerou que no debate "um contra um" deverão ser discutidos mais a fundo assuntos como "saúde e a corrupção".

Sobre uma eventual candidatura para as próximas eleições presidenciais, daqui a quatro anos, Lula respondeu: "não vamos discutir 2018 agora. Nem terminaram estas eleições".

"O que eu quero é que ela (Dilma) faça o melhor governo que puder fazer. Eu vou continuar trabalhando (para estas eleições) e depois vamos pensar nas próximas", afirmou. EFE

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Após citar os resultados das últimas pesquisas, Lula admitiu que nenhum candidato, nem sua sucessora, obterá mais da metade dos votos, e que, portanto, o resultado será definido no dia 26 de outubro, no segundo turno.

"Acho que vão os dois. São duas forças políticas muito fortes. Não se inventa uma candidatura de última hora", disse, indiretamente alfinetando a candidata Marina Silva (PSB).

As pesquisas atribuem a Dilma cerca de 40% da preferência do eleitorado, enquanto Aécio e Marina disputam o segundo lugar voto a voto, com mais de 20% cada um.

As três pesquisas divulgadas no sábado apontaram Aécio à frente de Marina pela primeira vez desde que ela entrou na disputa, em agosto, como substituta do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo.

No entanto, Lula admitiu que existem várias "possibilidades" no pleito de hoje, e que podem ocorrer "surpresas", como a de uma eventual "vitória" da presidente Dilma Rousseff sem necessidade da realização do segundo turno.

"Quando começa o jogo para valer, você precisa ter time para colocar em campo", disse, ressaltando a força dos partidos de Dilma e Aécio.

Lula também comentou que as manifestações de junho do ano passado não tiveram peso no pleito deste ano e destacou a importância de o país promover uma reforma politica.

"Tem que fazer a reforma política de verdade. Temos que moralizar a política no Brasil. Não pode mais brincar", frisou.

Pensando no segundo turno, o ex-governante considerou que no debate "um contra um" deverão ser discutidos mais a fundo assuntos como "saúde e a corrupção".

Sobre uma eventual candidatura para as próximas eleições presidenciais, daqui a quatro anos, Lula respondeu: "não vamos discutir 2018 agora. Nem terminaram estas eleições".

"O que eu quero é que ela (Dilma) faça o melhor governo que puder fazer. Eu vou continuar trabalhando (para estas eleições) e depois vamos pensar nas próximas", afirmou. EFE

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