Brasil

Lula pede anulação de processo por obstruir a Lava Jato

Lula afirma que não teve participação na suposta compra de silêncio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras e indica nulidades no processo


	Lula: ex-presidentte afirma que não teve participação na suposta compra de silêncio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras e indica nulidades no processo
 (Agência Brasil)

Lula: ex-presidentte afirma que não teve participação na suposta compra de silêncio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras e indica nulidades no processo (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 15h54.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (6) à Justiça Federal no Distrito Federal a anulação da ação penal em que é acusado pelo crime de obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

Na resposta à acusação, por meio de seus advogados, Lula afirma que não teve participação na suposta compra de silêncio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e indica nulidades no processo.

Em julho, o juiz federal Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF), e Lula e o ex-senador Delcídio do Amaral passaram à condição de réus na ação penal, além do ex-controlador do Banco BTG André Esteves; Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio; o empresário José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.

Na manifestação, a defesa de Lula sustenta que a delação de Delcídio do Amaral é ilegal por não respeitar a regra de voluntariedade, prevista na Lei nº 12.850/2013, norma que definiu as regras de delação premiada.

Além disso, os advogados argumentam que não há nenhum indício que aponte para suposta participação do ex-presidente.

“A imputação constante do aditamento à denúncia ao peticionário [Lula] configura projeção psíquica de hipóteses idiossincráticas verdadeiramente delirantes, existentes exclusivamente na imaginação punitiva dos agentes da persecução penal, cujo completo divórcio dos fatos concretos e da prova já arrecadada será demonstrado na instrução criminal”, diz a defesa.

Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoOperação Lava JatoLuiz Inácio Lula da SilvaCombustíveis

Mais de Brasil

Lula tem vantagem de 15 pontos sobre Flávio no segundo turno, diz Datafolha

Quantas horas dura a prova discursiva do CNU? Entenda o modelo do exame

CNU 2025: o que não pode levar na prova discursiva? Saiba o que pode e o que é proibido

Flávio pede mobilização por anistia após escolha de Bolsonaro