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Lula pede a agentes de saúde que continuem levando reivindicações ao governo

A legislação permite que o agente de saúde acumule dois cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários e se observe o teto remuneratório constitucional

Lula: a legislação permite que o agente de saúde acumule dois cargos públicos (SERGIO LIMA/AFP/Getty Images)

Lula: a legislação permite que o agente de saúde acumule dois cargos públicos (SERGIO LIMA/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de janeiro de 2023 às 19h15.

Última atualização em 20 de janeiro de 2023 às 19h35.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu, em cerimônia com agentes de saúde na tarde desta sexta-feira, 20, que a categoria continue a levar ao governo reivindicações da classe. Lula dedicou parte da agenda desta semana a eventos com entidades que representam trabalhadores.

"Eu digo que a sociedade, os movimentos sociais nunca podem ficar quietos e calados, deixando de cobrar da gente. Quando as pessoas deixam de cobrar, a gente pensa que está tudo resolvido, que está agradando", disse o presidente da República, em discurso durante cerimônia de sanção do Projeto de Lei nº 1.802/2019, que passa a considerar os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias como profissionais de saúde, regulamentando as categorias.

A legislação permite que o agente de saúde acumule dois cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários e se observe o teto remuneratório constitucional.

Na quarta, 18, o presidente se reuniu com representantes de entidades sindicais e assinou despacho para criação de um Grupo de Trabalho que vai formular, em até 90 dias, uma política de valorização do salário mínimo.

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Ao reconhecer o trabalho dos profissionais, o chefe do Executivo criticou o ex-adversário na disputa presidencial de 2022, ex-senador e ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB) por, segundo ele, tratar a categoria como insignificante. "O Serra achava que mata-mosquito [apelido popular para agentes de saúde] era insignificante porque nunca morou em morro, em lugar que tinha mosquito", afirmou.

Durante discurso, Lula agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação do projeto. "A luta é quem faz a lei; sem luta, a gente não conquista nada", declarou. O presidente também agradeceu o presidente nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), presente no evento.

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