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Lula almoça com Dilma e ministros para discutir crise

Presidente Dilma e ex-presidente Lula se reuniram em Brasília com ministros da Casa Civil e da Comunicação Social

Lula acha que reação de Dilma não foi suficiente para reverter o quadro negativo que domina Brasília (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 17h42.

Brasília - Após duras críticas que recebeu do seu padrinho político, que disse que ela e o PT estavam no "volume morto" e que governo enfrenta uma crise "preocupante" e "dramática", Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira, 14, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , que desembarcou em Brasília nesta manhã para uma reunião-almoço com a presidente no Palácio da Alvorada.

Vários ministros participam do almoço que começou por volta das 12 horas, entre eles o da Casa Civil, Aloízio Mercadante, e da Comunicação Social, Edinho Silva.

Na pauta, a grave crise política que a presidente Dilma está vivendo, com a insistência de parte da oposição de reivindicar a saída da presidente em ações que correm contra a presidente no TCU e no TSE.

Todos já deixaram o Alvorada. A reunião durou mais de quatro horas.

Dilma reagiu às mobilizações por sua saída que o governo chama de "golpistas" e disse que vai lutar com "unhas e dentes" pelo seu mandato.

Mas Lula acha que a reação não foi suficiente para reverter o quadro negativo que domina Brasília e continua fazendo críticas à atuação política da presidente.

Enquanto isso, o governo sofre novos golpes, seja com derrotas na Câmara e Senado em votações, seja por conta da convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que irá explicar no Congresso as operações da Polícia Federal.

Politéia

Neste clima conturbado e negativo, foi deflagrada na manhã desta terça a operação Politéira, desdobramento da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, atingindo senadores da base aliada, como Fernando Collor (PTB) e Ciro Nogueira (PP) e o ex-ministro da Integração senador Fernando Bezerra (PSB).

Mais um complicador na relação com a já complicada base aliada que tem sido rebelde com o governo.

O Planalto está preocupado com estas investidas da PF, que tem criado muitas complicações políticas para o governo. Novas denúncias envolvendo políticos poderiam surgir, tensionando ainda mais as relações com a base aliada.

Lula tem dito que não tem mais argumentos para defender o governo, que Dilma não o ouve e que ela precisa sair às ruas para dizer que tudo está fazendo pelo País, defendendo o seu legado.

Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a chamar ministros, nomes de peso PT e representantes de movimentos sociais para conversas reservadas, em São Paulo.

Preocupado com o impacto da Operação Lava Jato, com as novas medidas impopulares que serão tomadas e com os efeitos recessivos do ajuste fiscal, Lula avalia que, se Dilma não começar a percorrer o país e a divulgar notícias boas, os problemas podem se agravar.

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Vários ministros participam do almoço que começou por volta das 12 horas, entre eles o da Casa Civil, Aloízio Mercadante, e da Comunicação Social, Edinho Silva.

Na pauta, a grave crise política que a presidente Dilma está vivendo, com a insistência de parte da oposição de reivindicar a saída da presidente em ações que correm contra a presidente no TCU e no TSE.

Todos já deixaram o Alvorada. A reunião durou mais de quatro horas.

Dilma reagiu às mobilizações por sua saída que o governo chama de "golpistas" e disse que vai lutar com "unhas e dentes" pelo seu mandato.

Mas Lula acha que a reação não foi suficiente para reverter o quadro negativo que domina Brasília e continua fazendo críticas à atuação política da presidente.

Enquanto isso, o governo sofre novos golpes, seja com derrotas na Câmara e Senado em votações, seja por conta da convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que irá explicar no Congresso as operações da Polícia Federal.

Politéia

Neste clima conturbado e negativo, foi deflagrada na manhã desta terça a operação Politéira, desdobramento da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, atingindo senadores da base aliada, como Fernando Collor (PTB) e Ciro Nogueira (PP) e o ex-ministro da Integração senador Fernando Bezerra (PSB).

Mais um complicador na relação com a já complicada base aliada que tem sido rebelde com o governo.

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Lula tem dito que não tem mais argumentos para defender o governo, que Dilma não o ouve e que ela precisa sair às ruas para dizer que tudo está fazendo pelo País, defendendo o seu legado.

Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a chamar ministros, nomes de peso PT e representantes de movimentos sociais para conversas reservadas, em São Paulo.

Preocupado com o impacto da Operação Lava Jato, com as novas medidas impopulares que serão tomadas e com os efeitos recessivos do ajuste fiscal, Lula avalia que, se Dilma não começar a percorrer o país e a divulgar notícias boas, os problemas podem se agravar.

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