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Lixo Zero reduz sujeira recolhida nas ruas do Rio em 46%

Segundo a Comlurb, responsável pelo projeto Lixo Zero, a redução do recolhimento de lixo nas ruas do Rio de Janeiro chega a aproximadamente 46%

Pessoas jogam sacos de lixo: pelo menos 1.890 pessoas foram autuadas no primeiro mês do Programa Lixo Zero (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 13h51.

Rio de Janeiro – Pelo menos 1.890 pessoas foram autuadas em 17 bairros, entre a zona sul e o centro da capital fluminense, no primeiro mês do Programa Lixo Zero, iniciado no dia 20 de agosto. Entre as autuações, a maioria foi por descarte de pequenos resíduos, cuja multa é R$ 157. O balanço foi apresentado hoje (20) pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), responsável pelo projeto. Segundo a empresa, a redução do recolhimento de lixo nas ruas da cidade chega a aproximadamente 46%.

A companhia informou que, entre as regiões fiscalizados, o centro foi o local com maior número de infrações, com 1.444 multas aplicadas. Já o bairro da Urca, na zona sul, só teve uma irregularidade constatada. De acordo com a Comlurb, durante a semana, entre as 10h e as 12h, é quando ocorre a maioria das autuações. Cinco pessoas foram conduzidas à delegacia por não apresentar o documento de identificação.

Para o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, a falta de lixeiras na capital fluminense não é motivo para as pessoas poluírem as ruas. “Lixeira não é fundamental para se manter a limpeza urbana. Estamos comprando mais lixeiras. Nós tínhamos 30 mil antes do Lixo Zero começar, havíamos comprado 7 mil e já instalamos boa parte dessas. Estamos comprando mais 7 mil até o final do ano. Mas as pessoas tem de entender o seguinte: quando você leva seu lixo para casa, você está diminuindo o custo de limpeza urbana”.

No início no projeto, a equipe de fiscalização era composta por um guarda municipal, um fiscal da Comlurb e um policial militar, mas agora a presença do PM está sendo reduzida. Roriz explicou que a presença da autoridade policial na equipe de fiscalização do programa nem sempre é necessária. "De 1.890 multas que foram aplicadas, nós tivemos cinco problemas [com transeuntes] que precisaram ser conduzidos à delegacia”, explicou.


Segundo o dirigente, a participação do policial militar no programa é cara, porque os integrantes da corporação estão trabalhando no dia de folga. “Reduzimos proporcionalmente [o número de policiais] ao problema que nós enfrentamos na rua. A gente achou que poderia enfrentar mais problemas, mas não estamos enfrentando”.
Segundo Vinícius Roriz, nas próximas semanas o programa vai chegar em bairros da zona norte, como Méier, Madureira e Tijuca, e em Campo Grande, na zona oeste. Ele ainda informou que será feito, a partir de outubro, uma blitz do Programa Lixo Zero, pelo qual os agentes irão para diferentes bairros, sem aviso prévio, para fiscalizar e autuar as pessoas que sujarem as ruas.

No centro, onde o Lixo Zero foi implantado inicialmente, o universitário Rodrigo Brandão, 21 anos, aprovou o programa. “É necessário para que a população possa se conscientizar a deixar a cidade mais limpa. O que vem sendo feito já mostra uma redução de lixo na rua. Mas ainda precisa ter uma fiscalização maior da prefeitura. E precisa ter mais lixeiras”, cobrou.

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Rio de Janeiro – Pelo menos 1.890 pessoas foram autuadas em 17 bairros, entre a zona sul e o centro da capital fluminense, no primeiro mês do Programa Lixo Zero, iniciado no dia 20 de agosto. Entre as autuações, a maioria foi por descarte de pequenos resíduos, cuja multa é R$ 157. O balanço foi apresentado hoje (20) pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), responsável pelo projeto. Segundo a empresa, a redução do recolhimento de lixo nas ruas da cidade chega a aproximadamente 46%.

A companhia informou que, entre as regiões fiscalizados, o centro foi o local com maior número de infrações, com 1.444 multas aplicadas. Já o bairro da Urca, na zona sul, só teve uma irregularidade constatada. De acordo com a Comlurb, durante a semana, entre as 10h e as 12h, é quando ocorre a maioria das autuações. Cinco pessoas foram conduzidas à delegacia por não apresentar o documento de identificação.

Para o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, a falta de lixeiras na capital fluminense não é motivo para as pessoas poluírem as ruas. “Lixeira não é fundamental para se manter a limpeza urbana. Estamos comprando mais lixeiras. Nós tínhamos 30 mil antes do Lixo Zero começar, havíamos comprado 7 mil e já instalamos boa parte dessas. Estamos comprando mais 7 mil até o final do ano. Mas as pessoas tem de entender o seguinte: quando você leva seu lixo para casa, você está diminuindo o custo de limpeza urbana”.

No início no projeto, a equipe de fiscalização era composta por um guarda municipal, um fiscal da Comlurb e um policial militar, mas agora a presença do PM está sendo reduzida. Roriz explicou que a presença da autoridade policial na equipe de fiscalização do programa nem sempre é necessária. "De 1.890 multas que foram aplicadas, nós tivemos cinco problemas [com transeuntes] que precisaram ser conduzidos à delegacia”, explicou.


Segundo o dirigente, a participação do policial militar no programa é cara, porque os integrantes da corporação estão trabalhando no dia de folga. “Reduzimos proporcionalmente [o número de policiais] ao problema que nós enfrentamos na rua. A gente achou que poderia enfrentar mais problemas, mas não estamos enfrentando”.
Segundo Vinícius Roriz, nas próximas semanas o programa vai chegar em bairros da zona norte, como Méier, Madureira e Tijuca, e em Campo Grande, na zona oeste. Ele ainda informou que será feito, a partir de outubro, uma blitz do Programa Lixo Zero, pelo qual os agentes irão para diferentes bairros, sem aviso prévio, para fiscalizar e autuar as pessoas que sujarem as ruas.

No centro, onde o Lixo Zero foi implantado inicialmente, o universitário Rodrigo Brandão, 21 anos, aprovou o programa. “É necessário para que a população possa se conscientizar a deixar a cidade mais limpa. O que vem sendo feito já mostra uma redução de lixo na rua. Mas ainda precisa ter uma fiscalização maior da prefeitura. E precisa ter mais lixeiras”, cobrou.

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