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Livres anuncia que não vai fechar acordo só com um partido

Grupo disse que vai adotar "estratégia suprapartidária" e deixar que lideranças decidam suas próprias alianças nesta eleição

Bandeira do Livres durante manifestação em São Paulo (Facebook/Livres SP/Divulgação)

Luiza Calegari

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 14h22.

Última atualização em 22 de janeiro de 2018 às 14h25.

São Paulo - O movimento Livres, que deixou o Partido Social Liberal (PSL) após a chegada de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), anunciou que vai adotar uma "estratégia suprapartidária" nas eleições deste ano .

Assim, os membros do movimento terão liberdade para se filiar ao partido de sua preferência. Há conversas com Partido Novo, PPS, Rede e Podemos, segundo o Livres.

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"O acordo é que tenhamos independência para defender os nossos valores em siglas que deem espaços para nossas propostas. O grande objetivo sempre foi trazer as ideias liberais para realidade" disse o presidente do grupo, Paulo Gontijo em entrevista coletiva.

Além do posicionamento suprapartidário, o grupo ainda anunciou que passa a existir oficialmente como associação, sob presidência da economista Elena Landau.

A estratégia de não se filiar a um único partido é a mesma de outros grupos, como o Agora.

O grupo ainda se reafirmou como "liberal por inteiro, tanto na economia quanto nos costumes".

"Politicamente, é crítico da cartelização do sistema partidário, que inibe a concorrência e concentra privilégios. Por isso, defende: a abolição dos fundos partidário e eleitoral, o barateamento das campanhas, a liberação de candidaturas independentes e a diminuição da burocracia para criação de novos partidos".

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