Lista sigilosa de Fachin inclui Lula e Eduardo Cunha
Segundo o Estadão, a lista de investigados que permanece em segredo por decisão de Fachin inclui outros nomes políticos
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Luiza Calegari
Publicado em 19 de abril de 2017 às 07h06.
Última atualização em 19 de abril de 2017 às 10h02.
São Paulo - Luiz Inácio Lula da Silva e Eduardo Cunha , entre outros nomes do PT e do PMDB, integram as 25 petições feitas pela PGR que permanecem em segredo por decisão do ministro Edson Fachin, do STF.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que conseguiu acesso aos documentos, os pedidos de investigação citam, além de Lula e Cunha, o ex-ministro Antonio Palocci, o senador Edison Lobão (PMDB) e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), entre outros.
Há relatos de pagamentos de vantagens indevidas em nove campanhas eleitorais, num total de R$ 17,43 milhões, de acordo com o jornal, além de outras irregularidades.
Os casos correm em segredo porque o STF acredita que a divulgação pode atrapalhar o andamento das investigações.
Lula é citado pela sua atuação nas operações da Odebrecht em Cuba, no Porto de Mariel, e em Angola, no contrato firmado com a Exergia.