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Lira diz que regulamentação da tributária, administrativa e pauta verde serão prioridades

Em relação à administrativa, o presidente da Câmara reforçou que a proposta só vai avançar se houver um consenso mínimo entre os líderes

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Reprodução)

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Reprodução)

Agência o Globo
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Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 18h09.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a agenda inicial prioritária na Casa neste ano envolve a regulamentação da reforma tributária, a discussão da reforma administrativa e o avanço da pauta verde, encampada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Sobre a reforma administrativa, porém, Lira reforçou que a proposta só irá adiante se houver um consenso mínimo entre os líderes da Casa.

"Todos sabem que defendo a necessidade de uma reforma administrativa que atualize o serviço público brasileiro para a terceira década deste milênio. Trata-se de uma proposta que mantenha as conquistas, mas que acima de tudo busca racionalidade, eficiência e melhor prestação de serviços à população. Vontade foi e será sempre submetida à discussão democrática e só vai adiante quando for basicamente consensuada. Nossa agenda é discutida à luz do dia, com transparência através do colégio de líderes", afirmou o parlamentar.

O presidente da Câmara disse que a regulamentação da inteligência também será uma prioridade de sua gestão neste ano.

Lira ressaltou o receio de que essas ferramentas possam ser usadas de forma maliciosa durante as eleições municipais deste ano. "Sabemos que, sem a necessária regulamentação da IA, esses instrumentos podem, entre outros males, distorcer a vontade popular, sobretudo em ano eleitoral. Essas distorções comprometem a representatividade dos eleitos, afetando um dos fundamentos da nossa democracia", afirmou.

Lira defendeu que Executivo, Legislativo e Judiciário tenham uma "parceria colaborativa" e criticou o que chamou de "polarização odiosa".

"Estarei sempre atento e vigilante em relação ao papel institucional de cada Poder da República. Neste ano legislativo, nosso caminho é seguir avançando, sem acirrar polarizações, com respeito e numa construção interna positiva", afirmou o presidente da Câmara.

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