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Linhão do Madeira acionada, sistema deve receber mais 800 MW

Hidrelétrica Santo Antônio voltou a operar na sexta-feira pós ter ficado desligada por mais de dois meses


	Torre de energia: usina e o sistema de transmissão voltam a operar ao final do período úmido, que termina em abril, dando um reforço ao abastecimento do país
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Torre de energia: usina e o sistema de transmissão voltam a operar ao final do período úmido, que termina em abril, dando um reforço ao abastecimento do país (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 12h43.

São Paulo - A hidrelétrica Santo Antônio (RO) voltou a operar na sexta-feira e ao longo da semana o sistema elétrico brasileiro deverá ter um aumento de cerca de 800 megawatts (MW) na geração de energia nesta semana com o acionamento do linhão de transmissão do Madeira, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A usina volta a operar após ter ficado desligada por mais de dois meses, desde 18 de fevereiro, em função da perda de capacidade de geração diante do elevado nível do Rio Madeira, em período de cheia histórica.

O ONS informou ainda que o bipolo de transmissão do Madeira, conhecido como linhão do Madeira, foi acionado na madrugada de domingo.

A usina e o sistema de transmissão voltam a operar ao final do período úmido, que termina em abril, dando um reforço ao abastecimento do país. Os reservatórios das principais hidrelétricas do Brasil, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste ainda estão em níveis baixos para o momento.

No Sudeste/Centro-Oeste, as represas estão a 38,17 por cento de armazenamento. No fim de abril de 2001, ano do racionamento de energia, os reservatórios das hidrelétricas dessa região estavam a 32,18 por cento.

Apesar da entrada no período seco, o ONS espera que as hidrelétricas do Sudeste/Centro-Ooeste terminem maio com nível de armazenamento maior, em 39,2 por cento.

As represas no Sul estão em 44,49 por cento, devendo chegar ao fim de maio a 48,9 por cento. Já o Norte, a 90,64 por cento atualmente, deve fechar maio a 93,7 por cento. No Nordeste, a 43,65 por cento, as represas devem recuar a 42,5 por cento.

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