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Líder do PT diz que falta organização na campanha de SP

Para Vicente Cândido, campanha não pode ficar restrita apenas a atos políticos com a participação da presidente no estado

Candidata Dilma Rousseff (PT) recebe um coração de pelúcio de um eleitor durante comício em São Paulo (Roosevelt Cassio/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 20h12.

Brasília - O deputado federal reeleito Vicente Cândido (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira, 15, que falta "organização" na campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, maior colégio eleitoral do País e onde o candidato do PSDB, Aécio Neves , abriu vantagem de mais de 4 milhões de votos sobre a petista.

"Acho que falta um pouco de clareza, de rumo, de agenda mais organizada", disse. "Tendo essa organização, a militância corresponde. Sempre correspondeu", acrescentou.

Para o parlamentar, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), a campanha de Dilma em São Paulo não pode ficar restrita apenas a atos políticos com a participação da presidente no Estado.

Alegando que a direção estadual da legenda precisa articular mais a participação de deputados e prefeitos aliados em seus redutos eleitorais para tentar recuperar terreno para Dilma, Vicente Cândido lamentou a ausência da ministra e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, na linha de frente da campanha.

"Sentimos a ausência da Marta na reta final do primeiro turno e, principalmente, no segundo turno. É muito ruim não ver a Marta na linha de frente nesse momento", disse.

"Não sei o que está acontecendo, não falei com ela. Também é papel da direção procurar ligar, chamar, convidar e ver o que tem de errado nessas ausências que a Marta tem tido em São Paulo".

Vicente Cândido argumentou que os problemas de organização da campanha de Dilma no Estado se tornam mais graves no segundo turno, uma vez que foram desmobilizados os palanques para governo e os de aliados que concorreram a cargos no Legislativo.

"Tivemos várias reuniões durante a semana, o pessoal reclamando muito do que fazer, como fazer. O próprio Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) andou fazendo essa crítica na quadra dos bancários na quinta-feira passada", relatou.

Ele também considerou que o comitê de Dilma não conseguiu capitalizar investimentos federais destinados a cidades do interior paulista.

Apesar do quadro, Vicente Cândido aposta que Dilma conseguirá crescer no chamado "cinturão vermelho", cidades da região metropolitana de São Paulo que são administradas pelo PT, como São Bernardo do Campo, Santo André e Guarulhos.

No primeiro turno, Dilma foi derrotada por Aécio nesses municípios, que são simbólicos para o PT.

"Todo mundo tomou um susto. Principalmente cidades com gestão do PT, como Guarulhos, o ABC e Osasco. Acho que deu uma despertada na militância", afirmou.

"Se a gente conseguir segurar a região metropolitana, que perfaz a metade dos votos em São Paulo, é possível diminuir a diferença no Estado", concluiu.

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Brasília - O deputado federal reeleito Vicente Cândido (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira, 15, que falta "organização" na campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, maior colégio eleitoral do País e onde o candidato do PSDB, Aécio Neves , abriu vantagem de mais de 4 milhões de votos sobre a petista.

"Acho que falta um pouco de clareza, de rumo, de agenda mais organizada", disse. "Tendo essa organização, a militância corresponde. Sempre correspondeu", acrescentou.

Para o parlamentar, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), a campanha de Dilma em São Paulo não pode ficar restrita apenas a atos políticos com a participação da presidente no Estado.

Alegando que a direção estadual da legenda precisa articular mais a participação de deputados e prefeitos aliados em seus redutos eleitorais para tentar recuperar terreno para Dilma, Vicente Cândido lamentou a ausência da ministra e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, na linha de frente da campanha.

"Sentimos a ausência da Marta na reta final do primeiro turno e, principalmente, no segundo turno. É muito ruim não ver a Marta na linha de frente nesse momento", disse.

"Não sei o que está acontecendo, não falei com ela. Também é papel da direção procurar ligar, chamar, convidar e ver o que tem de errado nessas ausências que a Marta tem tido em São Paulo".

Vicente Cândido argumentou que os problemas de organização da campanha de Dilma no Estado se tornam mais graves no segundo turno, uma vez que foram desmobilizados os palanques para governo e os de aliados que concorreram a cargos no Legislativo.

"Tivemos várias reuniões durante a semana, o pessoal reclamando muito do que fazer, como fazer. O próprio Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) andou fazendo essa crítica na quadra dos bancários na quinta-feira passada", relatou.

Ele também considerou que o comitê de Dilma não conseguiu capitalizar investimentos federais destinados a cidades do interior paulista.

Apesar do quadro, Vicente Cândido aposta que Dilma conseguirá crescer no chamado "cinturão vermelho", cidades da região metropolitana de São Paulo que são administradas pelo PT, como São Bernardo do Campo, Santo André e Guarulhos.

No primeiro turno, Dilma foi derrotada por Aécio nesses municípios, que são simbólicos para o PT.

"Todo mundo tomou um susto. Principalmente cidades com gestão do PT, como Guarulhos, o ABC e Osasco. Acho que deu uma despertada na militância", afirmou.

"Se a gente conseguir segurar a região metropolitana, que perfaz a metade dos votos em São Paulo, é possível diminuir a diferença no Estado", concluiu.

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