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Líder do PPS diz que plebiscito é "golpe" do Executivo

"O plebiscito soa como golpe e como tal, não vamos apoiá-lo", anunciou o líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR)

O deputado Rubens Bueno atacou o governo por consultar o TSE sobre a realização de um plebiscito e disse que o Congresso foi "desrespeitado" por ter sido, em sua avaliação, "atropelado" (Elza Fiúza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 23h27.

Brasília - O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), condenou nesta terça-feira a sugestão encaminhada pela presidente Dilma Rousseff de realização de um plebiscito para implementar a reforma política. Para o deputado, o plebiscito busca na verdade um "golpe". "O plebiscito soa como golpe e como tal, não vamos apoiá-lo", anunciou.

Bueno avaliou que a proposta de reforma política neste momento serve para "desviar" a atenção da população e que o governo evitou tratar das questões colocadas nas manifestações, como melhor educação, saúde e mobilidade urbana.

O líder criticou a sugestão do Executivo de incluir na proposta de plebiscito o fim do voto secreto no Parlamento. "Achei de um oportunismo inusitado", considerou o deputado, ressaltando que o tema já está em debate na Casa.

O deputado atacou o governo por tomar a iniciativa de consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a realização de um plebiscito e disse que o Congresso foi "desrespeitado" por ter sido, em sua avaliação, "atropelado".

Bueno destacou a dificuldade em se realizar um plebiscito e disse que até os líderes têm dificuldades para distinguir plebiscito de referendo. "Se aqui confunde referendo com plebiscito, imagine na hora de votar", comentou. Ele reiterou que o tema é complexo e de difícil acordo no Congresso. "Reforma política é como seleção de futebol: cada um tem a sua seleção."

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Brasília - O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), condenou nesta terça-feira a sugestão encaminhada pela presidente Dilma Rousseff de realização de um plebiscito para implementar a reforma política. Para o deputado, o plebiscito busca na verdade um "golpe". "O plebiscito soa como golpe e como tal, não vamos apoiá-lo", anunciou.

Bueno avaliou que a proposta de reforma política neste momento serve para "desviar" a atenção da população e que o governo evitou tratar das questões colocadas nas manifestações, como melhor educação, saúde e mobilidade urbana.

O líder criticou a sugestão do Executivo de incluir na proposta de plebiscito o fim do voto secreto no Parlamento. "Achei de um oportunismo inusitado", considerou o deputado, ressaltando que o tema já está em debate na Casa.

O deputado atacou o governo por tomar a iniciativa de consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a realização de um plebiscito e disse que o Congresso foi "desrespeitado" por ter sido, em sua avaliação, "atropelado".

Bueno destacou a dificuldade em se realizar um plebiscito e disse que até os líderes têm dificuldades para distinguir plebiscito de referendo. "Se aqui confunde referendo com plebiscito, imagine na hora de votar", comentou. Ele reiterou que o tema é complexo e de difícil acordo no Congresso. "Reforma política é como seleção de futebol: cada um tem a sua seleção."

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