Líder do PCC em Brasília é preso em Diadema, na grande São Paulo
Foragido desde 2023, o homem, de 40 anos, tinha contra si mandado de prisão preventiva por organização criminosa expedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
Redação Exame
Publicado em 3 de abril de 2024 às 08h43.
Última atualização em 3 de abril de 2024 às 09h19.
AForça Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo prendeu nesta terça-feira, 2, um dos principais líderes do PCC (primeiro Comando da Capital) no Distrito Federal , facção criminosa que domina boa parte de São Paulo, na cidade de Diadema. A informação foi confirmada pela Polícia Federal em nota.
Segundo a PF, o homem, de 40 anos, estava foragido desde o fim do ano de 2023 e tinha contra si mandado de prisão preventiva por organização criminosa expedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
"O indivíduo tem registros criminais relacionados à prática de homicídio e tráfico de drogas. Além disso, ele é apontado como uma das lideranças de uma facção criminosa atuante no Distrito Federal assim como dentro e fora do sistema penitenciário nacional", disse a nota.
Elton Ramos da Silva, conhecido como Índio, é apontado pela polícia como integrante da facção criminosa PCC, para a qual teria a função de recrutar novos integrantes. A defesa dele não foi localizada pela reportagem nesta terça-feira.
Segundo a polícia paraguaia, em 2010 ele participou da tentativa de assassinar o senador paraguaio Robert Acevedo, em Pedro Juan Caballero, em ataque com mais de 30 tiros. O motorista e o segurança do parlamentar morreram. Acevedo só foi atingido de raspão e sobreviveu.
Na época Silva foi preso, mas no ano seguinte foi resgatado da prisão na mesma cidade onde praticou o crime. Homens armados invadiram a penitenciária e libertaram Silva, que nunca mais havia sido localizado.
A FICCO/DF é composta pela Polícia Federal, SENAPPEN, PPDF, PMDF e PCDF e tem como objetivo a integração e cooperação entre os órgãos de segurança pública em ações de prevenção e repressão ao crime organizado e à criminalidade especialmente grave e violenta.