Brasil

Lava Jato denuncia seis por propinas de R$ 9,6 milhões na Abreu e Lima

Força-tarefa ofereceu denúncia contra seis pessoas por propinas na construção de casa de força da Refinaria Abreu e Lima

Refinaria Abreu e Lima: valor de propina era referente a 1% do contrato com a Petrobras (Divulgação/Petrobras/Divulgação)

Refinaria Abreu e Lima: valor de propina era referente a 1% do contrato com a Petrobras (Divulgação/Petrobras/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de junho de 2018 às 10h16.

São Paulo - A força-tarefa da Lava Jato ofereceu denúncia contra seis pessoas por propinas de R$ 9,6 milhões na construção de casa de força da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Entre os denunciados está Sérgio Bocaletti, que foi preso na 51ª fase da operação, deflagrada em maio. Ele é apontado como operador de desvios em contratos da estatal.

Segundo a denúncia, executivos da Alusa, contratada para obras na Abreu e Lima, pagaram propinas ao ex-diretor da Petrobras Pedro Barusco e ao ex-gerente Glauco Colepicolo. O valor de R$ 9,6 milhões era referente a 1% do contrato com a petrolífera.

Bocaletti e outro denunciado, Luís Eduardo Campos Barbosa, são acusados de ajudarem a ocultar propinas aos ex-agentes públicos (lavagem de dinheiro).

A força-tarefa denunciou os ex-diretores da Alusa, Mário de Andrade (corrupção ativa), José Lázaro (corrupção ativa e lavagem de dinheiro), César Godoy (corrupção ativa e lavagem de dinheiro) pelas propinas pagas aos ex-diretores da estatal e ainda acusou o ex-executivo da Odebrecht, Rogério Araújo, por lavagem de dinheiro.

Defesas

A reportagem está tentando contato com os acusados. O espaço está aberto para manifestação.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobras

Mais de Brasil

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ