- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Voluntário da CoronaVac morreu intoxicado por sedativos e álcool, diz IML
Óbito motivou a Anvisa a suspender os testes com a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan. Polícia investiga suicídio
Modo escuro
Medicamentos: nova pílula deve ser tomada por duas semanas (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Publicado em 12 de novembro de 2020 às, 18h35.
Última atualização em 12 de novembro de 2020 às, 19h30.
O Instituto Médico Legal e o Instituto de Criminalística de São Paulo concluíram a investigação da morte do voluntário que participava dos testes da vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo Instituto Butantan e o pelo laboratório chinês Sinovac. De acordo com o laudo, concluído nesta quinta-feira, 12, a causa do óbito foi por “intoxicação exógena por agentes químicos”, ou seja, exteriores ao corpo, e sem relação com a vacina.
Ainda de acordo com a informação obtida por EXAME, foi constatada a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue na vítima. O laudo foi encaminhado ao 93º DP (Jaguaré), que investiga o caso, inclusive a possibilidade de suicídio.
A morte, chamada pelo termo técnico dentro dos testes da vacina de "evento adverso grave", foi o que levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspender a fase de testes da vacina na segunda-feira, 9.
O presidente da Anvisa, Antônio Barra, disse que a interrupção foi determinada porque os dados recebidos por parte do Butantan estavam incompletos e insuficientes.
A decisão foi no sentido contrário da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa, que também avalia o andamento dos testes no Brasil. De acordo com o coordenador da comissão, o médico Jorge Venâncio, o evento adverso grave não seria uma justificativa plausível para interromper os testes.
Ainda na segunda-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a morte não tinha relação com a vacina.
Na quinta-feira, 11, a Anvisa autorizou a retomada dos estudos clínicos da CoronaVac. A agência reguladora reforçou que a suspensão do estudo levou em conta critérios técnicos e que, até data da suspensão, não tinha conhecimento de informações que só foram encaminhadas na terça-feira, 10.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 12, Dimas Covas disse que a interrupção de dois dias não afetou o cronograma dos testes e que eles voltaram assim que foi autorizado. Até o momento, pouco mais de 10.000 voluntários já receberam a vacina em sete estados brasileiros. O total de testados será de 13.000 pessoas.
Primeiras doses chegam no fim de novembro
As primeiras doses da vacina contra a covid-19 do laboratório Sinovac chegam ao Brasil no dia 20 de novembro. Serão 120 mil doses de um lote de 6 milhões que serão entregues até o fim do ano. De acordo com a Anvisa, a interrupção nos testes não impede a importação deste material.
Há duas semanas, a agência autorizou a importação dessas doses prontas e da matéria-prima do laboratório chinês, necessária para que o Butantan formule mais 40 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, totalizando 46 milhões.
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Com copos de plástico reciclado coletado no litoral brasileiro, Corona estreia no Primavera Sound
Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano
Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis
Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.