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Kassab defende união civil entre homossexuais

Ele afirmou que sua atuação como senador, caso vença a eleição, vai dar atenção especial à área de segurança pública e projetos de reforma tributária e política

Kassab: ele disse que apoiaria projeto de criminalização da homofobia no país (Lailson Santos/Veja)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 17h40.

São Paulo - O candidato do PSD ao Senado por São Paulo, Gilberto Kassab , disse nesta quarta-feira, 03, ser a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas declarou que a questão do casamento entre homossexuais é uma questão pessoal e de cada igreja.

Ele também disse que apoiaria um projeto de criminalização da homofobia no país.

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As declarações foram feitas durante entrevista ao Estadão, que terminou há pouco.

Kassab afirmou que sua atuação como senador, caso vença a eleição em outubro, vai dar atenção especial à área de segurança pública e projetos de reforma tributária e política.

A respeito da reforma tributária, Kassab disse que um dos pontos mais importantes é a eliminação da guerra fiscal entre os estados brasileiros.

Ele disse que tem experiência para negociar e chegar a um acordo com outras unidades da federação para resolver a questão. E

le também defendeu a redução dos impostos. "Precisamos baixar a carga tributária e aumentar o universo de contribuintes", afirmou.

Na reforma política, Kassab defendeu que nas eleições para prefeito e vereador os partidos tenham suas candidaturas próprias, sem coligação.

Segundo ele, é preciso usar a cláusula de desempenho para limitar o acesso das legendas ao espaço no rádio e na TV.

"Isso servirá para que efetivamente tenhamos menos partidos com essa regalia", afirmou.

Questionado sobre o fato de competir com o ex-governador José Serra (PSDB) na eleição, contrariando declarações anteriores de que isso não aconteceria, Kassab disse que o agora adversário já sabia que o ex-prefeito seria candidato ao Senado em 2014.

"Eu jamais sairia candidato contra o Serra. Ele saiu sabendo que eu era candidato. Minha posição pessoal é que ele não deveria ter saído."

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