Justiça do Rio aceita denúncia contra Hickey por cambismo
Hickey e outros nove denunciados, entre eles executivos e funcionários das empresas THG e Pro10, responderão a um processo aberto na Justiça do Rio
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2016 às 21h30.
Rio de Janeiro - A Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta sexta-feira denúncia pelo crime de cambismo contra o ex-presidente do Comitê Olímpico da Irlanda Patrick Hickey e outros nove acusados, que passam à condição de réu, informou o Tribunal de Justiça do Estado.
A denúncia foi aceita pela juíza Juliana Leal de Melo, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Hickey e outros nove denunciados, entre eles executivos e funcionários das empresas THG e Pro10, responderão a um processo aberto na Justiça do Rio para apurar o crime de cambismo cometido nos Jogos Olímpicos Rio 2016, conforme apontou investigações da polícia do Rio de Janeiro.
As apurações policiais revelaram um esquema que pretendia arrecadar cerca de 10 milhões de reais com a venda de ingressos acima do valor de face nos Jogos de 2016.
A magistrada determinou ainda medidas cautelares que já tinham sido impostas a Hickey e a Kevin Mallon, executivo da THG, que também virou réu no processo de cambismo aceito nesta sexta.
Os dois ficaram presos por alguns dias no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Segundo a juíza, eles deverão comparecer na sede do Juizado, especificamente no dia 20 de cada mês, para justificar suas atividades, respeitar o recolhimento domiciliar a partir das 22h, estando, também, proibidos de acessar as competições no período dos Jogos Paralímpicos.
Alguns dos réus, no entanto, já deixaram o Brasil ou nem vieram para os Jogos.
“Considerando que foram denunciados ao todo dez pessoas e que apenas em relação a duas delas foram aplicadas medidas cautelares, tenho por bem, em conformidade com as decisões proferidas pelo egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e pelo Superior Tribunal de Justiça, unificar essas medidas cautelares", disse a magistrada.
"Desta forma, aplico a todos os réus as mesmas medidas cautelares”, disse a juíza na sentença desta sexta.
As medidas cautelares desta sexta-feira atingem, entre membros do COI, funcionários e diretores das empresas Pro 10 e THG.
“Em caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares será decretada prisão preventiva”, determinou a juiza.
Rio de Janeiro - A Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta sexta-feira denúncia pelo crime de cambismo contra o ex-presidente do Comitê Olímpico da Irlanda Patrick Hickey e outros nove acusados, que passam à condição de réu, informou o Tribunal de Justiça do Estado.
A denúncia foi aceita pela juíza Juliana Leal de Melo, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Hickey e outros nove denunciados, entre eles executivos e funcionários das empresas THG e Pro10, responderão a um processo aberto na Justiça do Rio para apurar o crime de cambismo cometido nos Jogos Olímpicos Rio 2016, conforme apontou investigações da polícia do Rio de Janeiro.
As apurações policiais revelaram um esquema que pretendia arrecadar cerca de 10 milhões de reais com a venda de ingressos acima do valor de face nos Jogos de 2016.
A magistrada determinou ainda medidas cautelares que já tinham sido impostas a Hickey e a Kevin Mallon, executivo da THG, que também virou réu no processo de cambismo aceito nesta sexta.
Os dois ficaram presos por alguns dias no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Segundo a juíza, eles deverão comparecer na sede do Juizado, especificamente no dia 20 de cada mês, para justificar suas atividades, respeitar o recolhimento domiciliar a partir das 22h, estando, também, proibidos de acessar as competições no período dos Jogos Paralímpicos.
Alguns dos réus, no entanto, já deixaram o Brasil ou nem vieram para os Jogos.
“Considerando que foram denunciados ao todo dez pessoas e que apenas em relação a duas delas foram aplicadas medidas cautelares, tenho por bem, em conformidade com as decisões proferidas pelo egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e pelo Superior Tribunal de Justiça, unificar essas medidas cautelares", disse a magistrada.
"Desta forma, aplico a todos os réus as mesmas medidas cautelares”, disse a juíza na sentença desta sexta.
As medidas cautelares desta sexta-feira atingem, entre membros do COI, funcionários e diretores das empresas Pro 10 e THG.
“Em caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares será decretada prisão preventiva”, determinou a juiza.