Justiça determina novas prisões por venda de ingresso ilegal
A polícia não revelou o nome dos executivos, mas disse que os quatro teriam envolvimento direto no esquema de cambismo revelado no dia da abertura da Olimpíada
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 13h57.
Rio de Janeiro - A Justiça determinou a prisão de quatro diretores da empresa THG, acusada de fazer parte de um esquema de venda de ingressos irregular nos Jogos de 2016 ,após investigações da polícia do Rio de Janeiro, informou nesta segunda-feira a polícia.
A polícia não revelou o nome dos executivos, mas disse que os quatro teriam envolvimento direto no esquema de cambismo revelado no dia da abertura da Olimpíada.
Outros dois representantes da THG, Kevin James Mallon e Barbara Carnieri, já tinham sido presos por decisão judicial.
"Em prosseguimento às investigações que resultaram na prisão de Kevin James Mallon e Barbara Carnieri no último dia 5, a unidade identificou o envolvimento de outras quatro pessoas no esquema internacional de cambismo, todos diretores da empresa inglesa THG”, informou a Polícia Civil do Rio.
“Com base nas provas reunidas, o delegado (responsável pelo caso) representou pela prisão dos quatro diretores, medida que foi deferida pela Justiça brasileira”, complementou a polícia.
Kevin Mallon, diretor da THG, e Barbara Carnieri foram presos em flagrante no dia 5 de agosto, após um trabalho de inteligência realizado pelo Núcleo de Apoio a Grandes Eventos da Polícia Civil.
Na primeira ação, os policiais civis apreenderam mais de 1.000 ingressos que eram comercializados por valores elevados.
"O caso não tem nenhuma participação do Comitê (Rio 2016), que está colaborando com as investigações", disse à Reuters o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso.
Em 2014, a empresa THG teve seu CEO James Sinton preso pela Polícia Civil, envolvido na “máfia dos ingressos” da Copa do Mundo de 2014.
Procurada, a THG ainda não respondeu nem divulgou posicionamento. Em nota, na semana passada, a empresa afirmou por meio de um escritório de advocacia que a ação da polícia se deu em resposta às alegações relatadas por "um indivíduo particular".
"Não há nenhuma evidência que comprove estas afirmações e algumas delas já foram comprovadas como sendo falsas", disse a THG em comunicado no dia 11 de agosto.
Rio de Janeiro - A Justiça determinou a prisão de quatro diretores da empresa THG, acusada de fazer parte de um esquema de venda de ingressos irregular nos Jogos de 2016 ,após investigações da polícia do Rio de Janeiro, informou nesta segunda-feira a polícia.
A polícia não revelou o nome dos executivos, mas disse que os quatro teriam envolvimento direto no esquema de cambismo revelado no dia da abertura da Olimpíada.
Outros dois representantes da THG, Kevin James Mallon e Barbara Carnieri, já tinham sido presos por decisão judicial.
"Em prosseguimento às investigações que resultaram na prisão de Kevin James Mallon e Barbara Carnieri no último dia 5, a unidade identificou o envolvimento de outras quatro pessoas no esquema internacional de cambismo, todos diretores da empresa inglesa THG”, informou a Polícia Civil do Rio.
“Com base nas provas reunidas, o delegado (responsável pelo caso) representou pela prisão dos quatro diretores, medida que foi deferida pela Justiça brasileira”, complementou a polícia.
Kevin Mallon, diretor da THG, e Barbara Carnieri foram presos em flagrante no dia 5 de agosto, após um trabalho de inteligência realizado pelo Núcleo de Apoio a Grandes Eventos da Polícia Civil.
Na primeira ação, os policiais civis apreenderam mais de 1.000 ingressos que eram comercializados por valores elevados.
"O caso não tem nenhuma participação do Comitê (Rio 2016), que está colaborando com as investigações", disse à Reuters o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso.
Em 2014, a empresa THG teve seu CEO James Sinton preso pela Polícia Civil, envolvido na “máfia dos ingressos” da Copa do Mundo de 2014.
Procurada, a THG ainda não respondeu nem divulgou posicionamento. Em nota, na semana passada, a empresa afirmou por meio de um escritório de advocacia que a ação da polícia se deu em resposta às alegações relatadas por "um indivíduo particular".
"Não há nenhuma evidência que comprove estas afirmações e algumas delas já foram comprovadas como sendo falsas", disse a THG em comunicado no dia 11 de agosto.