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Justiça bloqueia bens da Alstom no Brasil

Bens da multinacional francesa foram bloqueados pela Justiça Federal em valores que chegam a cerca de R$ 60 milhões

CPTM: PF investiga o esquema de cartel e pagamento de propinas envolvendo a Alstom e ex-dirigentes de estatais (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 20h15.

São Paulo - A Justiça Federal decretou nesta quinta-feira, 7, o bloqueio de bens da multinacional francesa Alstom em valores que chegam a cerca de R$ 60 milhões.

A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira pela Polícia Federal, que pediu o bloqueio. A PF investiga o esquema de cartel e pagamento de propinas envolvendo a Alstom e ex-dirigentes de estatais das áreas de energia e transportes públicos nos governos do PSDB no Estado de São Paulo, entre 1995 e 2008.

Segundo a PF, cinco pessoas físicas tiveram seus bens bloqueados, sendo três ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Também foram alcançados pela medida três pessoas jurídicas, "duas delas suspeitas de terem sido utilizadas para a prática dos crimes".

A PF informa que o bloqueio alcança valores em contas bancárias, títulos de investimento e ações pertencentes a investigados por crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro relativos às licitações do metrô de São Paulo e da CPTM.

O pedido da PF se baseia em documentos enviados pela Suíça ao Brasil no âmbito de pedido de cooperação internacional.

Os documentos chegaram ao Brasil em fevereiro de 2011, mas nenhuma providência foi tomada pelo Ministério Público Federal - o procurador da República, Rodrigo de Grandis, então responsável pelo caso, está sob investigação do Conselho Nacional do Ministério Público.

Em setembro, a PF recebeu cópias da documentação enviada pelos procuradores da Suíça

A PF representou à Justiça Federal pelo bloqueio dos valores "com o objetivo de garanti o ressarcimento do Estado e da sociedade".

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Segundo a PF, cinco pessoas físicas tiveram seus bens bloqueados, sendo três ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Também foram alcançados pela medida três pessoas jurídicas, "duas delas suspeitas de terem sido utilizadas para a prática dos crimes".

A PF informa que o bloqueio alcança valores em contas bancárias, títulos de investimento e ações pertencentes a investigados por crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro relativos às licitações do metrô de São Paulo e da CPTM.

O pedido da PF se baseia em documentos enviados pela Suíça ao Brasil no âmbito de pedido de cooperação internacional.

Os documentos chegaram ao Brasil em fevereiro de 2011, mas nenhuma providência foi tomada pelo Ministério Público Federal - o procurador da República, Rodrigo de Grandis, então responsável pelo caso, está sob investigação do Conselho Nacional do Ministério Público.

Em setembro, a PF recebeu cópias da documentação enviada pelos procuradores da Suíça

A PF representou à Justiça Federal pelo bloqueio dos valores "com o objetivo de garanti o ressarcimento do Estado e da sociedade".

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