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Justiça aceita denúncia contra investigados na Operação Fim da Linha

Réus são dirigentes de empresas de ônibus ligadas ao PCC

PCC: o MP-SP deflagrou, no começo de abril, uma operação para investigar suspeitas de lavagem de dinheiro para o grupo (Fabio Vieira/Getty Images)

PCC: o MP-SP deflagrou, no começo de abril, uma operação para investigar suspeitas de lavagem de dinheiro para o grupo (Fabio Vieira/Getty Images)

Agência Brasil
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Publicado em 25 de abril de 2024 às 13h58.

A Justiça de São Paulo aceitou na quarta-feira, 24, a denúncia contra dez investigados na Operação Fim da Linha, tornando-os réus pela atuação na Transwolff (TW), empresa de ônibus que presta serviços à Prefeitura de São Paulo. Os réus são dirigentes da empresa investigada por ter ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Todos responderão por crimes como organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriações indébitas em razão da atividade empresarial, de acordo com a ação na 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.

O Judiciário já havia acatado, em 16 de abril, denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra 19 investigados que atuavam junto à Upbus, outra empresa de ônibus investigada na mesma operação.

A Operação Fim da Linha foi deflagrada no início de abril para cumprir 52 mandados de busca e apreensão em endereços da Upbus e TW. A acusação é a de que essas empresas de ônibus são utilizadas pelo PCC para lavar dinheiro obtido com o tráfico de drogas.

Na ocasião, a operação resultou em seis prisões, e mobilizou quase 500 agentes públicos do Gaeco, da Polícia Militar, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Receita Federal para desarticular a organização criminosa.

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